CAMPE 2023 - EXERCÍCIO ZENDA

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MINISTÉRIO DA DEFESA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA DEPARTAMENTO DE ESTUDOS
DIVISÃO DE FUNDAMENTOS, PLANEJAMENTO E GESTÃO (DFPG)
ESTUDO DE CASO ZENDA
DOCUMENTO DE EXECUÇÃO

MINISTÉRIO DA DEFESA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA DEPARTAMENTO DE ESTUDOS
DIVISÃO DE ASSUNTOS DE FUNDAMENTOS, PLANEJAMENTO E GESTÃO
DOCUMENTO DE EXECUÇÃO
APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO / ESG
ESTUDO DE CASO
ZENDA
COORDENAÇÃO
Divisão de Assuntos de Fundamentos, Planejamento e Gestão (DFPG)
RI0 DE JANEIRO







SUMÁRIO


1. FINALIDADE
4
2. EXERCÍCIO ZENDA
4
2.1 TEMA ESTRATÉGICO
4
2.2 ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS (GT)
4
2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ZENDENSE
4
3. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
6
4. ORIENTADORES DE GT
7
5. RELATÓRIO FINAL



7
ANEXOS
ANEXO A - SITUAÇÃO GERAL
ANEXO B - DADOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DE ZENDA 31
ANEXO C - CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA DE ZENDA 45
ANEXO D - DADOS DOS ESTADOS UNIDOS DO SUL 47
ANEXO E - DADOS DA REPÚBLICA CENTRAL 53
ANEXO F - DADOS DA REPÚBLICA PARLAMENTARISTA DE NORTLÂNDIA 56
ANEXO G - MODELO DE RELATÓRIO 60




1          FINALIDADE
Este documento destina-se a orientar os estagiários, na execução do Estudo de Caso ZENDA, praticando a Metodologia para o Planejamento Estratégico da ESG (MPE/ESG) voltada para a elaboração do planejamento governamental de um país imaginário denominado ZENDA.


2          O EXERCÍCIO ZENDA

2.1      DO GOVERNO ZENDENSE: TEMA ESTRATÉGICO
Elaborar o planejamento estratégico de ZENDA para A1+10 ─ ano das comemorações do centenário da independência zendense ─ com a finalidade de reverter a estagnação política-econômica-social atual, incrementar o desenvolvimento do País e proteger seu patrimônio e interesses.

2.2      ORGANIZACÃO DOS GRUPOS DE TRABALHO  (GT)
Os estagiários serão organizados em GT, simbolizando Equipes de Planejamento compostas por integrantes dos diferentes Ministérios do Governo de ZENDA, presididos e coordenados pelo Ministro do Planejamento, representado no exercício pelo Dirigente do GT.

2.3      PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ZENDENSE: RELATÓRIO
Os GT realizarão a leitura e a interpretação da situação zendense ─ incluindo a análise de indicadores e mapas geográficos ─ segundo as cinco Expressões do Poder Nacional, conforme dados fornecidos no ANEXO A.

Por conseguinte, deverão elaborar o Planejamento Estratégico para o governo de ZENDA, em um horizonte temporal de dez anos, e considerar como ambiente externo, apenas, os países limítrofes de Zenda.

Para a realização do exercício, deverão utilizar os conceitos previstos na MPE/ESG nas Fases do Diagnóstico, Política e Estratégica, em cujo relatório constará:
Ø      Os Objetivos Fundamentais de ZENDA


Na Fase do Diagnóstico – Etapa Análise do Ambiente, identificar:
Ø     Os Antecedentes;
Ø     As Tendências de Peso;
Ø     As Megatendências;
Ø     Os Atores que poderão impactar o planejamento de ZENDA;
Ø      As Oportunidades e as Ameaças;
Ø     Os Pontos Fortes e os Pontos Fracos; e
Ø     Elaborar a matriz SWOT entrecruzada, com exemplo de cada um dos vetores estratégicos, isto é, de Crescimento, de Reforço, de Defesa e de Dissuasão.


Na Fase do Diagnóstico – Etapa Análise do Poder, identificar:
Ø      Os Planos Nacionais, Programas e Projetos em vigor, por Expressão do Poder Nacional;
Ø      As Necessidades, por Expressão do Poder Nacional; e
Ø      Os Meios Disponíveis e Potenciais, por Expressão do Poder Nacional.


Na Fase Política – Etapa Elaboração de Cenários, identificar:
Ø      Os Fatos Portadores de Futuro;
Ø      Os Eventos Futuros Preliminares e realizar a análise estrutural para obter os cenários Mais Favorável, Mais Desfavorável e Mais Provável;


Na Fase Política – Etapa Concepção Política, identificar:
Ø      Os Pressupostos Básicos;
Ø      Os Eventos Futuros Finais que comporão o Cenário Desejado;
Ø      Descrever o  Cenário Desejado;
Ø      Um Objetivo de Estado por Expressão do Poder Nacional;
Ø      Um Objetivo de Governo por Expressão do Poder Nacional; e
Ø      Os Fatores Críticos de Sucesso.


Na Fase Estratégica, etapa Concepção Estratégica, eleger um Objetivo de Governo para ser analisado e identificar:
Ø      Os Óbices relevantes;
Ø      Três Linhas de Ações Estratégicas (LAE) distintas para aplicação dos testes de Adequabilidade, Exequibilidade e Aceitabilidade; e
Ø      A Opção Estratégica.

E, finalmente, elaborar as Diretrizes Estratégicas da Opção Estratégica, contendo as respectivas atribuições de responsabilidade, aos órgãos do governo de ZENDA, pela execução e controle (prioridade e prazos).


2.4            APRESENTAÇÃO E DEBATES

Todos os GT deverão preparar uma apresentação do Planejamento Estratégico Zendense respondendo os pedidos formulados, usando os recursos de multimídia disponibilizados pela ESG.

Os GT terão 30 minutos para a exposição oral e até 20 minutos para os debates.


5          RELATÓRIO FINAL
Os GT deverão encaminhar o arquivo digital do relatório e a apresentação, conforme o modelo do ANEXO G, para o e-mail carlos.araujo@esg.br.


 
ANEXO A – SITUAÇÃO GERAL
 
 
1-     DESCRIÇÃO GERAL
 
1.1-    SITUAÇÃO FÍSICA
 
A República de Zenda tem uma superfície aproximada de 1.200.000 km2, com cerca de 1.650km de costa marítima e 3.300km de fronteiras terrestres.
 
A forma de seu território é alongada. Sua maior distância latitudinal (comprimento de seu território) é de aproximadamente 1.550 km. As distâncias longitudinais (largura de seu território) variam: ao norte, é de pouco mais de 500 km e, ao Sul, é de mais de 800 km.
 
Limita-se, ao norte, com a Nortlândia (NL), ao longo de uma fronteira seca de mais de 500 km, caracterizada por extensa região de montanhas escarpadas, onde se destacam os cumes da Serra Geral, com 2.400 m de altitude. A fronteira é predominantemente morta, vazia, mas muito bem demarcada.
 
A partir da cadeia de montanhas nascem rios cuja acumulação resulta nos grandes lagos, de Tapi, a oeste e Uno, a leste. Esses lagos respondem em grande parte pelo abastecimento da energia consumida no País.
 
Nortlândia possui uma superfície de 320.000 km2, predominantemente montanhosa. A leste, seu território confronta-se com uma costa recortada com portos de excelente profundidade, onde se localizam sua capital e o seu ecúmeno estatal.
 
O relevo montanhoso contempla importantes ocorrências minerais de molibdênio, cassiterita, bauxita e cobre.
 
A oeste, Zenda limita-se com a República Central (RC) com a qual forma uma extensa fronteira, de mais de 1.700 km. Parte desta fronteira é formada pelo curso do Rio Estige.
 
Próximo à fronteira com a República Central (RC), há a hidrelétrica de Itamonte, caracterizada por seu perfil de geração a fio d'água, sem a formação de reservatório, ao longo do curso do rio Estige, cujas nascentes encontram-se naquele país.
 
O Estige nasce na RC e adentra o território de Zenda, correndo no sentido Oeste/Leste. Depois, curva-se para o sul e forma a fronteira com a RC. Este rio é de grande importância para Zenda, sendo responsável pela irrigação de extensa área agrícola, além de abastecer duas grandes cidades: Sulta e Corinto, região portuária, que se vale da hidrovia principalmente para o transporte de grãos da produção agrícola de Zenda e da RC.
 
A República Central é um país mediterrâneo, com superfície de cerca de 650.000 km2, montanhoso ao norte e plano em sua porção Sul. As principais cidades da RC localizam-se a Sudeste do país. A fronteira entre Zenda e a RC é pouco povoada ao norte do Estige.
 
A presença do Estige, além de atrair a formação de aglomerações humanas, responde pela agricultura irrigada, voltada principalmente para a produção de frutas e verduras, em que se destacam a produção de azeite de oliva e vinho.
 
Ao sul, Zenda limita-se com os Estados Unidos do Sul (EUS), ao longo de uma fronteira esboçada, vazia e com problemas de demarcação e litígio, próxima à costa leste. A superfície total dos EUS é de 2.350.000 km2 e sua população, de 28,4 milhões de habitantes, encontra-se dispersa pelo seu extenso território. Suas principais cidades, inclusive sua capital e principal porto, Hazuz, ao sul, estão localizadas junto à costa, cerca de 1.400 km ao sul da foz do Estige. O porto de Hazuz é o principal escoadouro do comércio exterior da República Central.
 
A região norte de Zenda, formada pelos estados da Nórcia e de Sagres é predominante montanhosa, com altitude média de 1.000m e máxima de 2.400m no cume do monte Atlas, na região Noroeste, junto à fronteira com a Nortlândia. O clima da região é tropical de montanha.
 
 
 
Fig 1 – Mapa da Situação Geral
 
Por ocasião do inverno, são observadas temperaturas negativas e a ocorrência de nevascas nos picos das montanhas mais altas, que representam um atrativo turístico, por conta da prática de esportes radicais.
 
Historicamente, a região tem boa precipitação pluviométrica e é cortada por numerosos rios, encachoeirados, típicos de montanha, com boas possibilidades de aproveitamento hidrelétrico, embora, a maioria seja de reduzido potencial.
 
Os dois maiores rios da região são o Uno e o Tapi, sendo este o principal afluente do rio Aqueronte.
 
Nas montanhas de Nórcia e Sagres encontram-se os principais recursos minerais não-combustíveis do País e a quase totalidade de seus recursos florestais, intensamente aproveitados. A fim de preservar a cobertura florestal nativa, um programa de reflorestamento foi iniciado, há alguns anos. Hoje, parte do território de Nórcia é ocupada por florestas cultivadas, utilizadas para prover matéria-prima para a produção de papel e celulose, além de carvão vegetal. Mesmo assim, Zenda tem sido alvo de críticas feitas por organismos internacionais, preocupados com os aspectos ecológicos resultantes da eliminação de florestas naturais.
 
Nos últimos anos, modificações climáticas vem sendo sentidas em maior escala, o que começa a afetar os hábitos da população, e preocupar a indústria. Não obstante, apesar de uma crescente parcela da população mostrar-se preocupada com a possível piora no aumento da temperatura e com a possibilidade de escassez de água e energia, tal fato vem sendo minimizado em importância pelas autoridades de Zenda, a despeito de o país participar de maneira constante das cimeiras internacionais dedicadas a debates sobre clima e meio ambiente. Em que pesem essas alterações, pouco tem sido feito quanto ao reflorestamento da mata ciliar e à interrupção das queimadas.
 
Em adição, Zenda conta com uma extensa área demarcada de reservas indígenas, onde o desmatamento é mais acentuado, por conta de acordos entre tribos e pecuaristas que arrendam seu território para atividades do ramo que requerem extensos espaços para a formação de pasto.
 
A costa da região norte é recortada e possui elevado gradiente na plataforma continental, o que resulta em áreas de grande profundidade junto à costa. A sudeste do estado de Sagres, situa-se a maior baía do País: a baía de Útica.
 
Útica, além de capital, é a maior cidade e a maior zona portuária de Zenda, com portos de grande calado, onde operam navios de grande porte, principalmente porta-contentores e navios de carga geral. Na região norte concentra-se a maior parte da população do País.
 
A região central é formada pelos estados de Mércia e Ulano, tem cerca de 370.000 km2 e uma conformação típica de transição. Sua parte noroeste tem altitude média de 500 m, clima temperado, e conforma um extenso planalto de suave declividade que, juntamente com a parte norte do estado de Pártia, abriga a maior parte do rebanho bovino de Zenda.
 
A zona costeira da região é baixa e tem praias de areias brancas e mar calmo. Ao longo dessa costa, especialmente na região de Lérida, situam-se os principais balneários do País. A cidade de Bactriana, capital do Estado de Ulano, é dominada pela única elevação significativa ao longo de toda a costa, o monte de San Benedictus.
 
A região sul, a de maior extensão territorial, tem 530.000 km2, divididos entre os estados de Pártia e Cítia. O clima é temperado na parte oeste, tornando- se seco e quente nas proximidades da costa.
 
O estado da Pártia, de topografia suave e clima ameno é o principal produtor agrícola de Zenda. Nos estados de Pártia e Mércia encontram-se as maiores propriedades rurais do País. A concentração de grandes propriedades rurais em poucas mãos, ao contrário do que acontece nas outras regiões, tem sido a causa de frequentes atritos no campo e demandas por uma melhor distribuição das terras agriculturáveis.
 
A região sul é cortada pelo rio Estige que a divide em duas partes, correndo no sentido oeste-leste.
 
O Estige nasce na região planaltina da República Central, corre para leste penetrando o território de Zenda na região de Troiana e, cerca de 120 km adiante, curva-se para o sul demarcando a fronteira entre os dois países por cerca de 180km. Ao longo de seu curso norte-sul, inclusive na parte fronteiriça, o rio apresenta acentuado declive, correndo entre gargantas e prestando-se ao aproveitamento para a geração de eletricidade. O potencial estimado é superior a 12.000 MW de potência útil, dos quais cerca de 5.000 MW poderão ser produzidos pela usina hidrelétrica (UHE) de Itamonte, em início de construção.
 
A construção da UHE vem sofrendo atrasos, em função da ação de ONGs e grupos de pressão que consideram que a usina provocará elevado impacto ambiental na região, o que levou à mudança do projeto, em que foi abandonada a proposta inicial de formação de um lago de acumulação, passando a UHE a ser uma usina a fio d'água. Deste modo, a produção tende a ser significativamente inferior àquela originalmente prevista, além do fato de que a produção de energia deverá ser suspensa em parte do ano, em decorrência do regime do fluxo de águas.
 
As modificações promovidas no projeto original provocaram um acentuado aumento no custo do projeto e da execução da UHE, havendo ainda suspeita de superfaturamento.
 
No território da RC, o Estige é a principal fonte de abastecimento de água não só potável, mas, especialmente para irrigação. Seu curso entre as cidades de Sulta e Corinto é quase todo navegável, especialmente depois de receber as águas do Aqueronte.
 
A costa de Cítia é baixa, com pequeno gradiente em sua plataforma continental.
 
Em Corinto, na foz do Estige, situa-se o segundo porto de Zenda, este, porém de pouca profundidade - máximo de 8m - servindo, principalmente, à navegação de cabotagem, turística, à graneleiros de médio porte, até 60.000 TDW e à frota pesqueira, atividade econômica importante para o estado de Cítia.
 
O território de Cítia, ao sul do Estige, é baixo, arenoso e coberto de dunas, com características desérticas, aspectos que ultrapassam a fronteira e se estendem pelas áreas vizinhas dos EUS. A fronteira nesta região, praticamente desabitada em ambos os lados, era mal demarcada até a descoberta de extensos reservatórios de gás natural em território dos EUS, que se prolongam pelo território de Zenda e hoje são intensamente explorados em ambos os países.
 
A indefinição da fronteira e a existência do gás geraram uma disputa territorial que já provocou incidentes fronteiriços com mobilização de tropas de ambos os lados e está pendente de arbitragem internacional. Boa parte das forças terrestres dos EUS está desdobrada na região norte daquele país.
 
A disputa se agravou, recentemente, depois que perfurações na plataforma marinha, ao sul da foz do Estige, revelaram reservas ponderáveis de petróleo. Os EUS reivindicam um limite terrestre cujo acréscimo de litoral diminui as reservas petrolíferas da plataforma continental que, de acordo com os limites atuais, pertencem a Zenda, que investiu na prospecção e tem investido na implantação de dutos e termelétricas para o aproveitamento do gás e planeja a construção de uma refinaria.
 
 
1.2 - FORMAÇÃO HISTÓRICA
 
 
A República de Zenda comemora, no próximo ano (A+1)2, 194 anos de sua constituição.
 
Sua colonização foi realizada por imigrantes de origem ural que, rapidamente, se mesclaram, absorvendo a escassa população autóctone.
 
A colonização de Zenda se deu no mesmo período histórico que seus vizinhos, mas com algumas diferenças étnicas e culturais.
 
A Nortlândia, em função de suas características climáticas, atraiu imigrantes do norte de Euroma, do Basáltico e Fiordlândia. Em função da elevada serra que a separa de Zenda e da RC, Nortlândia teve pouca influência no processo de formação histórica destas últimas, entretanto, a vocação industrial de Nortlândia e a dificuldade da produção de grãos e oleaginosas, em virtude de sua topografia e solos, tornaram sua economia complementar à de Zenda,  propiciando  um  intenso  intercâmbio  comercial  que  tem  aproximado política e diplomaticamente os dois países.
 
Os Estados Unidos do Sul recebeu um fluxo substancial de imigrantes da Península Heládica e de outros países da bacia do Mediterrâneo. A aridez de suas terras do norte, na fronteira com Zenda, foi sempre um óbice a um intercâmbio maior entre os dois países.
 
A República Central recebeu um fluxo migratório semelhante ao de Zenda. Foi formada por pioneiros que se embrenharam pelo interior, em direção ao oeste, seguindo a pata do boi, e apostando na sorte, em busca de ouro de aluvião e pedras preciosas. Sua economia é, ainda hoje, predominantemente agropastoril. Ambos os países falam a mesma língua, com ligeiras diferenças. Suas orientações religiosas são semelhantes, embora nenhum dos dois adote uma religião oficial. Na fronteira sul, mais vivificada, pode-se observar a semelhança de costumes e tradições, ligadas, quase sempre, às atividades pastoris.
 
Ao tempo em que os povoados de Zenda decidiram pela organização de uma federação, os habitantes da atual RC não quiseram aderir, demonstrando certa hostilidade ao processo de industrialização e urbanização que começava a emergir na região norte de Zenda.
 
A atual RC manteve, por muitas décadas, seu território sem um poder central definido. Somente ao organizar-se como república, estabeleceu vínculos comerciais mais fortes com os EUS, apesar da diferença étnica existente entre seus habitantes. É através dos EUS que a RC escoa a quase totalidade de sua produção agropastoril e importa a maior parte dos produtos industrializados.
 
A crescente industrialização de Zenda e a possibilidade da oferta de seus produtos à RC bem como os elevados custos de transporte via EUS têm, recentemente, favorecido a maior aproximação entre a RC e Zenda. O elevado custo do escoamento da produção via EUS é fator de preocupação para a RC, que está interessada em outra via, mais econômica, diante da possibilidade de uso do porto de Corinto. Há, porém, avaliações feitas por especialistas em geopolítica que apontam para o risco de acirramento dos conflitos de interesse entre os EUS e Zenda, dada a redução de receita, em caso de alteração da via de escoamento pela RC.
 
A República de Zenda nasceu inspirada nos ideais libertários das revoluções eoliana e dórica, fontes de preceitos constitucionais que guarda até hoje. Em seu processo de desenvolvimento político e cultural, são marcantes as influências do racionalismo iluminista e do pensamento cristão.
 
As primeiras aglomerações urbanas surgiram no entorno da baía de Útica, e se desenvolveram a partir do aproveitamento industrial das riquezas florestais e minerais, especialmente minério de ferro, das montanhas nortistas. O norte, em contato mais íntimo com o exterior, industrializou-se e urbanizou-se mais rapidamente que o centro e o sul do País. Hoje, concentra o maior contingente populacional e a maior parte da riqueza de Zenda.
 
Em contraste, o Centro-Sul é predominantemente agrário e pastoril, com exceção da faixa marinha entre Bactriana e Lérida. Esta microrregião se desenvolveu, mais recentemente, apoiada em cidades de pequeno porte, com economia baseada na pequena indústria, no artesanato, em serviços e em atividades ligadas à educação e à cultura. São famosas as escolas de arquitetura e de música de Bactriana. Esta última funciona num antigo mosteiro beneditino, único exemplar de arquitetura gótica do País, onde se realiza o festival anual de música sacra, famoso em todo o mundo.
 
O planalto central, maior polo de produção pastoril, formou-se a partir de médias propriedades, mas, o Sul, especialmente o estado de Pártia, teve seu processo de evolução lastreado na grande propriedade rural.
 
A consolidação da união política de Zenda foi grandemente facilitada pelo eixo formado pelas cidades de Útica e Mesus, os dois primeiros centros de aglutinação urbana nos tempos coloniais. Estes núcleos foram fundados por dois primos que mantiveram, por longo tempo, uma união de interesses entre os clãs por eles formados.
 
O povo de Zenda tem uma marcante consciência de sua individualidade nacional e de sua participação na comunidade das nações. Foi signatária de primeira hora da Liga das Nações e da ONU e apoiou incondicionalmente o processo de descolonização da Árida e do Assuwa, defendendo em todos os foros internacionais os princípios de soberania nacional.
 
Embora de vocação marcadamente pacífica, a população de Zenda participou dos dois últimos conflitos mundiais, ombreando-se aos aliados, em defesa dos ideais democráticos, contra o totalitarismo defendido pelas potências do Eixo. Suas Forças Armadas mantiveram, desde então, um razoável grau de modernização que vem se deteriorando, por falta atualização tecnológica. A participação das Forças Armadas de Zenda nos dois conflitos mundiais é, até hoje, motivo de orgulho nacional.
 
 

2 - ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
 
 
2.1- SITUAÇÃO POLÍTICA
 
 
A coligação vitoriosa, em A-2, formada pelos democratas-cristãos (PDC), democratas-sociais (PDS) e ruralistas (PR), encontra dificuldades em se manter unida. O presidente Antônio Galba, apesar de ter cumprido as promessas de redução do endividamento público e da taxa de inflação, não conseguiu aglutinar o poder necessário para atender as diferentes demandas da população. A última pesquisa eleitoral mostra um enfraquecimento do Partido Democrata Social como um todo e de sua principal figura, o presidente Galba. O índice de rejeição chegou a 65%.
 
O Partido Ruralista (PR), fiel da balança nas últimas eleições, está profundamente insatisfeito com a lentidão com que o Plano Nacional de Transportes vem sendo executado. A redução do custo do transporte das safras agrícolas é item fundamental na agenda do eleitorado da região Sul, suporte maior do partido. O governador do Estado de Pártia, eleito pelo Partido Ruralista, Péricles Agrícola, tem feito uma campanha sistemática em favor dos projetos de melhoria do porto de Corinto, e de ligação ferroviária entre Ulm e Sulta com sua extensão até o porto de Corinto, projetos incluídos no Plano Nacional de Transportes e Desenvolvimento Portuário, que conta com amplo apoio popular na região.
 
Os governadores dos Estados de Mércia e Ulano, Giácomo Graco e Ephraim Menés, ambos do Partido Socialista (PS), estão articulando uma frente política em defesa dos interesses da região, procurando atrair para ela o Governador Péricles Agrícola, em função de suas reivindicações na área dos transportes e de programas que gerem oportunidades de novos empregos. Com o avanço tecnológico da agricultura, o desemprego em populações de baixa renda atinge principalmente os Estados de Pártia e de Cítia. Já são sensíveis os reflexos do agravamento das condições econômicas os quais se fazem sentir no aumento da criminalidade e na intensificação da migração campo-cidade.
 
Os programas de desenvolvimento de infraestrutura nas áreas de transportes e energia, grandes geradores de emprego, são uma alternativa valiosa para resolver o problema dos vastos contingentes de mão-de-obra ociosa existentes na região.
 
A lentidão do governo na condução do processo de desenvolvimento encontra críticos também na região norte, principal reduto dos democratas- cristãos e sociais-democratas, interessados na ampliação da oferta de energia. Toda essa oferta virá da conclusão da hidrelétrica de Itamonte, cujas obras arrastam-se em ritmo lento em face das ações de grupos ambientalistas que influenciaram a revisão do projeto que resultou na não formação de um lago, que asseguraria o abastecimento da UHE em tempos de estiagem, havendo sido substituído por uma usina a fio d’água.
 
Analistas especulam que, com o enfraquecimento político do Presidente Galba, parece provável que o Partido Ruralista rompa a atual aliança com os democratas e se alie ao Partido Desenvolvimentista de Zenda (PDZ) e aos socialistas para o pleito de A+2.
 
O governador José Cirino, de Cítia, provável candidato da coligação PDS/PDC às eleições presidenciais de A+2, tem pouco carisma para unir a população do país em torno de seu nome. O Presidente Galba, que contou com o maior número de eleitores na última eleição, parece desmotivado para enfrentar uma nova campanha presidencial, sobretudo porque não teve forças para suplantar as pressões e impulsionar o programa de desenvolvimento que todo o País ainda deseja. Pressionado por interesses externos, realiza uma administração extremamente conservadora, voltada para o controle das contas públicas e o pagamento das dívidas de governos anteriores.
 
A degradação das condições de mobilidade social é preocupação fundamental do eleitorado jovem e do feminino. Ambos apoiaram Galba nas últimas eleições, mas, agora, têm manifestado seu descontentamento com a política do governo. A Associação Feminina de Zenda (AFZ) apóia decididamente uma maior participação da mulher no processo político, sendo a responsável maior pela eleição das 16 deputadas que integram a Câmara dos Deputados, que agora alcançam a proporção de quase 25% do total de congressistas.
 
Recentemente, a AFZ realizou uma série de manifestações em favor de uma política mais agressiva na busca de objetivos de desenvolvimento, isto é, adotou posições mais afinadas com o discurso oposicionista.
 
O eleitorado jovem sente-se pressionado pela falta de oportunidades. Apesar do aumento de 28% do número de vagas nas universidades públicas, faltam professores em quantidade e preparo para o ensino superior, notadamente diante da necessidade de uma mudança de postura acadêmica, que precisa migrar da condição de repassadora de informações e de técnicas para geradora de conhecimento. Em razão disso, verifica-se a evasão de alunos, desmotivados com a falta de oportunidades pós-formatura e com a falta de professores, o que retarda a conclusão dos cursos, por falta de vagas nas turmas disponíveis.
 
O nível de oferta de emprego para egressos das universidades caiu drasticamente nos últimos anos, quer no setor público, quer no setor privado, o que acentua o interesse dos jovens por um discurso político que evidencie a vontade política de assumir como prioritária, a pauta do desenvolvimento.
 
Dada a estrutura da legislação tributária, o governo central dispõe de recursos limitados para comandar o processo de investimentos que o desenvolvimento do País requer. Os conflitos de interesse entre os estados não permitiram que prioridades corretas fossem definidas, resultando com isso considerável demora na execução dos investimentos planejados. A proposta de reforma tributária, nos termos em que foi formulada pelo Presidente Galba, desgostou Estados e Municípios e não foi aprovado na Câmara. A opinião pública, estimulada pela mídia, esquece este fato e critica o presidente pelo atraso no programa de obras.
 
Marcelo Petrônio, candidato da coligação Partido Desenvolvimentista de Zenda/Partido Socialista, derrotado nas últimas eleições, surge agora como principal força eleitoral. Seu comportamento como líder oposicionista, poupando a figura do Presidente Galba e atacando a raiz dos problemas do País, tem sido elogiado até mesmo por adversários políticos.
 
Intelectual respeitado, Marcelo Petrônio mantém grande penetração no eleitorado jovem, desde os tempos em que, professor universitário, comandou o amplo movimento de reformulação e modernização do ensino no País. Sua gestão à frente da Universidade Federal de Mércia constituiu-se num marco do sistema de ensino de Zenda e um formidável impulso às atividades de pesquisa no País.
 
Comentaristas políticos especulam que uma chapa que reúna Marcelo Petrônio e Giácomo Graco, se conseguir o apoio do PR, será imbatível nas próximas eleições.
 
O apoio do PR pode ser também decisivo para a aprovação do projeto de lei apresentado pelo deputado Ezequiel Saint-Just do PDZ de Pártia, que trata da regulamentação das concessões de rádio e televisão. A legislação atual privilegia os grandes grupos econômicos que detêm a maior parte das concessões. A rede estatal, principalmente a rede estatal de televisão, dedica- se em grande parte a programas educativos, culturais e esportivos, não oferecendo espaço de divulgação política que possa permitir o acesso dos partidos de oposição ao grande público. As duas redes de televisão privadas existentes em Zenda mantêm vínculos muito estreitos com chefes políticos do PDS e do PDC, situação que se repete no campo dos jornais e revistas.
 
Pesquisas de opinião recentemente realizadas apontam elevada aceitação da oposição, em face de denúncias de corrupção perpetradas por membros do primeiro escalão do governo, bem como por parlamentares de sua base de sustentação política. Preocupado com o rumo político que aponta um significativo avanço da oposição, o atual governo decidiu elaborar planos para que consiga reverter o quadro atual, de modo a chegar às eleições de A+2 em condições reais de vitória e, assim, dar continuidade ao ambicioso projeto do Partido Democrata Social de manter-se no poder.
 
Por outro lado, a direção nacional do PDZ, animada com as reais possibilidades de alcançar o poder, decidiu reestudar seu programa de governo, segundo um planejamento mais pragmático e realista, se comparado às campanhas anteriores.
 
 
2.2- SITUAÇÃO ECONÔMICA
 
A política econômica praticada pelo governo do Presidente Galba concentra-se nas suas promessas eleitorais de estabilização, em detrimento dos programas de desenvolvimento.
 
No primeiro ano de seu mandato, o Presidente Galba executou fielmente as diretrizes do Plano Nacional de Estabilização Financeira, embora a Câmara dos Deputados não tenha aprovado, por pressão de estados e municípios, a reforma da legislação tributária.
 
Como resultado das ações do Governo Central, a taxa de inflação caiu substancialmente; o ritmo de crescimento dos débitos internacionais foi estancado; e a dívida interna trazida para limites confortáveis.
 
A fim de melhorar o caixa do governo federal e limitar as importações, as alíquotas do imposto de renda e do imposto de importação foram, em A-1, aumentadas, provisoriamente, medidas que foram muito criticadas, inclusive no exterior. A elevação de tarifas, realizada pontualmente, foi alvo de protestos na Organização Mundial do Comércio (OMC) e provocou preocupação nos países vizinhos com que Zenda mantém importantes relações de comércio.
 
O ministro das Relações Exteriores vem desenvolvendo a ideia da formação de uma Zona de Livre Comércio (ZLC) entre os países da região e com este propósito realizou visitas à Nortlândia e à República Central. O estabelecimento de uma Zona de Livre Comércio seria a única forma de manter tarifas baixas entre os países da região, estimulando o mútuo comércio e mantendo-os a salvo de críticas e retaliações por parte de outros países e da OMC. A iniciativa de Zenda foi muito bem recebida pela Nortlândia, interessada em manter o fluxo de exportações de manufaturados para Zenda. A República Central vincula seus interesses à possibilidade de exportar seus produtos agrícolas via Zenda, mas tem também preocupações de manter o importante mercado de couros, do qual Zenda é seu maior comprador.
 
A taxa interna de juros, mantida alta, entre A-1 e A, foi finalmente agravada pelo Banco Central, aumentando as críticas das classes produtoras. A medida, contudo, teve como principal fato motivador a crise da baixa do petróleo, cujos efeitos são refletidos no comportamento da economia de Zenda.
 
As limitadas mudanças na estrutura tributária não são suficientes para dar ao governo central a autonomia financeira para realizar as obras de infraestrutura que o País carece. O volume de investimentos contemplado no planejamento existente necessita do aporte de recursos dos estados e da obtenção de capitais externos.
 
Os estados têm dificuldades de estabelecer um esquema de prioridades e o País enfrenta problemas para obter financiamentos externos destinados a investimentos produtivos e de infraestrutura, com prazos longos de retorno. Tais dificuldades começam a se acentuar, em razão da divulgação de informações sobre gastos secretos por parte do governo, aplicados em países dentro e fora do entorno de Zenda.
 
Além disso, a mídia internacional divulgou diversas matérias que re velam a ocorrência de casos de corrupção nos segundo e terceiros escalões de Zenda, cuja monta jamais fora testemunhada em qualquer outro país. Uma vez espalhadas as notícias, particularmente por intermédio da Internet, a imprensa local se viu obrigada a assumir o encargo de dar continuidade às investigações, e mais revelações bombásticas têm vindo a público, que, no entanto, permanece em clima de ordem e tranquilidade.
 
O lento crescimento do PIB nacional tem sido impulsionado pelo setor de serviços, ante o decréscimo das rendas do setor primário e a virtual estagnação do PIB industrial, em face dos problemas ambientais que vem se agravando.
O setor industrial tem sido prejudicado pela forte limitação do suprimento de energia elétrica. O atual sistema de geração e distribuição está esgotado tendo, inclusive, provocado quedas nos momentos de pico de demanda. Tentativas de aumentar a oferta de energia da matriz elétrica nacional têm esbarrado em entraves ambientalistas.
 
Porém, diante da possibilidade de colapso no fornecimento de energia e água, nas regiões mais desenvolvidas e populosas, tem levado os ambientalistas ao silêncio, uma vez que, a despeito da necessidade de preservação do meio ambiente ser evidente, não parece ser possível fazê-lo na forma pretendida por tais grupos, a um custo social que leve à paralisia da economia, aspecto que parece começar a apresentar a conta aos contribuintes.
 
O uso de termelétricas, construídas para produzir energia em situações excepcionais, como reserva estratégica, vem sendo feito, em regime integral, o que eleva os custos de produção e de emissão de gases na atmosfera, podendo agravar as consequências do efeito estufa.
 
Meteorologistas vêm alertando o governo para a possibilidade de agravamento de danos econômicos e ambientais diante da possibilidade de ocorrência do "el diablillo" (o diabinho) na costa oeste do continente, o que resulta em intensa redução no regime de chuvas na estação, acentuada por alterações nos regimes de ventos da região, que deverá prejudicar não apenas Zenda, mas, de modo semelhante, os países do entorno.
 
A importação de derivados de petróleo tem pressionado fortemente o balanço de pagamentos. A única refinaria do País, localizada junto ao porto de Útica, tem capacidade para apenas 50.000 B/d ante um consumo nacional que chega próximo dos 230.000 B/d.
 
A Companhia Nacional de Petróleo (CNP) tem um projeto para construção de uma nova refinaria com capacidade para 150.000 B/d, em andamento, mas desde o início das obras ocorreram embargos, em razão de denúncias de superfaturamento, e do aumento extraordinário das estimativas do custo total dessa refinaria, o que deverá afetar não apenas a reputação da petrolífera, mas afastar investidores internacionais ciosos por lucros, numa indústria extremamente rentável. Os setores industriais há muito advogam a localização junto à antiga refinaria, fazendo uso do terminal petrolífero do porto de Útica, argumentando que os investimentos em infraestrutura seriam menores e também os custos de distribuição de derivados.
 
O Governador de Cítia defende a instalação da nova refinaria junto ao porto de Corinto, o que reforçaria a necessidade de modernização e ampliação do calado daquele porto. A posição do governador Cirino foi muito reforçada pela recente descoberta de petróleo, de boa qualidade e amplas reservas, na plataforma continental, defrontando a costa da Cítia.
 
A descoberta de petróleo na plataforma foi feita por um consórcio de empresas independentes do cartel internacional - Consórcio ENERPRIME - que atua sob contrato de risco com a CNP, contrato esse assinado sob forte pressão contrária das companhias multinacionais desejosas de manter o lucrativo fornecimento de derivados, num ambiente internacional em que há ampla oferta e capacidade ociosa de refino.
 
O consórcio ENERPRIME tem se aproximado da CNP com a oferta de capital e tecnologia para a construção da nova refinaria, em troca da garantia da concessão de novas áreas de exploração na plataforma continental. A decisão governamental sobre estes temas tem sido postergada não só em função das pressões do cartel internacional, mas, também, em função do litígio fronteiriço com os EUS.
 
A escassez na oferta de energia elétrica tem sido o principal fator de estagnação do setor industrial. No norte, o desenvolvimento da indústria metalúrgica tem sido obstado pela carência deste insumo. O País conta com excelentes reservas de pentlandita minério que é obrigado a exportar com beneficiamento primário, por não dispor da energia necessária à produção de níquel metálico. A conclusão do projeto da hidrelétrica de Itamonte é vista, pelos industriais de Sagres e da Nórcia, como passo vital para permitir a retomada do crescimento econômico da região. Além das necessidades da indústria metalúrgica, a expansão do parque produtor de papel tem sido limitada pela escassez de energia.
 
Recentemente, em razão das decisões da OPEP, os preços do barril de óleo Brent vêm sofrendo acentuada redução no mercado internacional, o que pode inviabilizar economicamente a explotação do petróleo extraído a profundidades abissais. De modo inverso ao que se poderia esperar, o elevado preço dos combustíveis em Zenda ainda assim vem aumentando, o que pode provocar a carestia, dada a elevação dos custos de frete, em razão da dependência de transportes rodoviários.
 
A Federação Industrial de Zenda, cuja base política se concentra nos estados da região norte, pressiona por uma maior alocação de verbas ao projeto da hidrelétrica de Itamonte, em detrimento do programa de ferrovias, o que lhe tem provocado fortes críticas da Associação Rural.
 
Para os ruralistas, a ligação ferroviária entre as cidades de Sulta e Corinto e a modernização do porto de Corinto são essenciais para baixar os custos da produção agrícola destinada à exportação.
 
O Deputado Ernest Poilú apresentou um projeto modificando o atual programa ferroviário para incluir a ligação entre as cidades de Sulta e Ulm e entre esta última e a fronteira com a República Central. Segundo o deputado, a disponibilidade de uma ligação ferroviária com saída para um porto moderno seria fundamental para resolver o problema econômico da República Central e facilitar a solução do contencioso com aquele país, relativo ao aproveitamento do potencial hídrico do Estige.

A República Central manifesta interesse em iniciar o aproveitamento do potencial do Estige ao longo de seu curso fronteiriço, dividindo com Zenda a energia gerada. A localização de Itamonte, dentro do território de Zenda, frustrou as expectativas da RC e provocou ressentimentos naquele país.
 
O pleno aproveitamento do potencial de Itamonte está ameaçado pelo controvertido projeto de utilização de parte substancial das águas do Estige, para irrigação, na República Central. Nos meios diplomáticos, comenta-se que este projeto foi lançado como forma de pressionar Zenda para conceder maiores vantagens à República Central nos projetos de aproveitamento do potencial hidrelétrico do rio. Apesar disso, o projeto foi muito bem recebido pelos agricultores do país vizinho e seu cancelamento provocaria dificuldades políticas para o governo, a menos que algumas vantagens significativas fossem oferecidas em troca. Uma saída para o mar em melhores condições financeiras poderia ser uma alternativa vantajosa.
 
As exigências sanitárias aos produtos agropastoris, criadas por uma série de países desenvolvidos, têm irritado a classe ruralista. Os produtores rurais vêem nas exigências daqueles países uma forma disfarçada de protecionismo e de provocar a redução de preços dos produtos, embora as opções existentes não ofereçam gêneros com a mesma qualidade, tampouco orgânicos, forma de produção em que Zenda vem investindo em pesquisas para a produção de alimentos protegidos por agentes biológicos naturais.
 
A possibilidade de que exigências fundadas em razões ecológicas possam vir a prejudicar as exportações de celulose e papel, atraiu industriais de Nórcia e Sagres para o coro dos descontentes com as pressões protecionistas externas.
 
Parlamentares mais exaltados do Partido Ruralista e do Partido Desenvolvimentista de Zenda têm incitado o governo a retaliar, redirecionando as importações e deixando de comprar os produtos de que o país necessita, especialmente automóveis, dos países que adotarem tais práticas protecionistas.
 
O ministro das Relações Exteriores tem feito a defesa de uma atitude não agressiva, argumentando que o País dispõe de mecanismos de defesa, devendo levar suas reclamações relativas ao protecionismo comercial para a Organização Mundial do Comércio, antes da tomada de qualquer decisão unilateral.
 
 
2.3  - SITUAÇÃO PSICOSSOCIAL
 
A situação psicossocial de Zenda apresenta um quadro evolutivo inquietante, com um acelerado processo de urbanização e um aumento do desemprego, no campo e na cidade.
 
O ritmo de crescimento total da população, apurado pelo Instituto Nacional de Estatística, tem estado abaixo de 1,5%.
 
O problema que se apresenta não é o crescimento populacional, mas a oferta insuficiente de empregos, em face do baixo crescimento do PIB nos últimos três anos. Além disso, constata-se a aceleração do processo de migração populacional para as cidades, cuja infraestrutura de apoio social é inadequada para atender as necessidades crescentes de migrantes, cada vez em maior número.
 
É notória a escassez de salas de aula e de professores no interior e na periferia das maiores cidades. Seis e meio por cento, ou cerca de 400.000 crianças, entre 7 e 14 anos, não estão frequentando regularmente as escolas por falta de vagas. Estima-se que, pelo menos, 8.000 novas salas de aula, ou 800 escolas-padrão terão que ser construídas apenas para atender o déficit atual. O ensino de primeiro grau, responsabilidade dos municípios, tem apresentado resultados insatisfatórios. O país conta com um índice de analfabetismo de 12,8% entre a população acima de dez anos de idade.
 
Os baixos salários oferecidos aos professores do primeiro e do segundo graus têm contribuído para significativa perda de sua posição social, fomentando uma insatisfação generalizada na classe dos professores, levando-os a procurar outras profissões capazes de lhes proporcionar o sustento. Dos cerca de 80.000 professores de 1º grau com os quais contava o País em A-8, nada menos de que 17.000 se afastaram, nos últimos anos, sem que houvesse reposição compatível, especialmente nas zonas rurais.
 
Em cada 100 alunos matriculados no primeiro grau, 11 não concluem a 4ª série, e o índice de repetência tem crescido, havendo atingido 11%, em A-2. Acresce o fato de que a necessidade de aumentar a renda familiar estimula o emprego juvenil, afastando prematuramente as crianças e jovens das atividades escolares. O analfabetismo que era a maior preocupação das regiões Centro e Sul, especialmente nas zonas rurais, passa a ser preocupante também nas zonas urbanas, inclusive da região norte.
 
Como forma de combater as desigualdades e fomentar a fixação dos alunos em sala de aula, programas de apoio às famílias de baixa renda e incentivo aos estudos têm sido realizados, porém desconectados de um plano abrangente que assegure o retorno sobre o investimento feito e estabeleça prazos para sua revisão e eliminação, de modo a não ser criada dependência do Estado.
 
A oferta de vagas no segundo grau, nível educacional de responsabilidade dos estados, é de 2,1 milhões, sendo as regiões norte e centro as de maior concentração.
 
No ensino superior, de responsabilidade federal, a oferta de vagas nas universidades é de cerca de 500.000 em todos os cursos. A região centro destaca-se no cenário universitário de Zenda, depois da administração do sr. Petrônio na Universidade Federal de Mércia.
 
O Plano Federal de Educação e Pesquisa previa a ampliação do número de vagas nas universidades, especialmente nas áreas técnicas e nos programas de mestrado e doutorado, mas as preocupações federais com o desempenho dos municípios na área do ensino básico fizeram com que a atenção do ministro se desviasse dos objetivos fundamentais do plano federal. O ministro procurou incentivar a criação de novas salas de aula e o aumento do quadro de professores do ensino básico, inclusive patrocinando uma extensa campanha publicitária por todos os meios de divulgação.
 
A ingerência do Governo Federal em área de responsabilidade de Estados e Municípios, apesar das boas intenções, teve o efeito negativo de diluir responsabilidades, prejudicando a eficácia da administração do sistema. Os diretores de escola, antes participantes ativos da administração, com elevado grau de responsabilidade no planejamento didático, na administração e alocação de recursos e nos resultados, tiveram sua importância diminuída, nos últimos anos.
 
Os índices de repetência e o desempenho dos alunos que, ultimamente, vêm chegando às universidades têm trazido às autoridades federais uma clara visão da necessidade de melhorar o currículo do segundo grau, de modo a adequá-lo às exigências da universidade contemporânea. A inclusão de uma maior carga de ensino na área de tecnologia da informação, o uso de novas mídias e a intensificação do ensino na capacitação da leitura e escrita e de ciências exatas tem sido sugerida às autoridades estaduais, responsáveis pelo ensino de 2° grau.
 
O problema dos desequilíbrios sociais vem se agravando paulatinamente, na esteira de um empobrecimento crescente, motivado, inclusive, pelo desemprego, rural e urbano. A fim de corrigir tais desequilíbrios, políticas de cotas recentemente aprovadas estão em implantação, mas sofrem severas críticas de diversos setores da sociedade. Os mecanismos de acesso às universidades, a partir da reserva de vagas para atender a diversas minorias, começa a criar um fosso no relacionamento entre os diferentes segmentos da sociedade, à medida que dificulta o acesso da maioria relativa, segundo os críticos.
 
Alguns especialistas em Sociologia chegam a advertir sobre a possibilidade de ser criado um regime de apartheid no campo da educação, que poderá se estender aos empregos públicos e empresas, sem que o foco seja direcionado a atacar o problema original: o ensino universal de qualidade.
 
A pressão crescente e a insatisfação geral poderiam ser diluídas, se a política tributária reconhecesse os esforços das famílias em investir pessoalmente na educação de seus filhos, possibilitando a redução de impostos, em função do grau de investimento promovido no aperfeiçoamento de crianças e jovens, o que faria reduzir a demanda sobre as escolas dos governos locais e universidades federais.
 
Neste sentido, a classe média se sente cada vez mais estrangulada, uma vez que canaliza seus recursos à educação e renuncia ao atendimento de outras necessidades, e, ao final, seus filhos, qualificados, são discriminados com a redução das vagas pelas quais podem disputar. Assim, a reivindicação pela adoção da meritocracia e da igualdade de oportunidades, a partir de um ensino qualificado para todos, começa a tornar-se uma plataforma política dos partidos mais orientados ao desenvolvimento econômico.
 
O Plano de Reforma Agrária e Aprimoramento Agrícola, especialmente direcionado para as vastas extensões rurais de Mércia e de Pártia, vem sendo implementado com extrema lentidão, em face da intensa oposição que lhe move o Partido Ruralista.
 
O governo federal, na tentativa de manter a coalizão política que lhe deu a vitória nas últimas eleições, procura atender aos reclamos dos ruralistas, no que concerne à desapropriação de terras não cultivadas. A fixação de elevadas indenizações esgota os recursos disponíveis, ocorrendo também frequente busca pelo Judiciário para discussão dos valores de desapropriação. Estas são as principais causas do baixo desempenho do programa.
 
A escassez de empregos tem proporcionado aos empregadores a oferta de salários mais baixos. O resultado já pode ser medido pelas estatísticas nacionais: a renda média do trabalho diminuiu nos últimos três anos. O salário médio do trabalhador, no ano retrasado, foi cerca de 5% inferior ao do ano anterior e para o ano passado as apurações iniciais apontam para queda mais acentuada, não havendo nenhuma perspectiva quanto à inflexão do comportamento ainda este ano.
 
Como resultado da deterioração da renda média do trabalhador, é crescente a concentração da renda e a piora em vários indicadores sociais.
 
A criminalidade, cujos índices foram sempre significativos em todas as regiões de Zenda, quer no campo, quer na cidade, começa a apresentar níveis alarmantes de crescimento. O número diário de homicídios nas grandes cidades que era inferior a 10 por milhão de habitantes, saltou para 18 na região de Útica, há dois anos. Numa pesquisa recente realizada pelo diário A RAZÃO, foi constatado o aumento expressivo do consumo de álcool, especialmente por jovens, e o agravamento do consumo de drogas sintéticas, mais pesadas, especialmente nas grandes cidades.
 
A polícia tem reivindicado o aumento das dotações e do efetivo para que possa intensificar o trabalho de prevenção e combate, demanda difícil de ser atendida, na atual conjuntura econômica do País.
 
Na área da saúde, o governo continuou a não atender as metas de ampliação da oferta de leitos, constantes do Plano Nacional de Saúde. A região sul permanece com apenas 2,4 leitos por mil habitantes, contra uma média nacional de 3,8. Também o número de médicos e paramédicos da região sul é inferior à média nacional.
 
O desequilíbrio na oferta de assistência à saúde tem sido um fator indutor da migração urbana em direção às cidades do norte.
 
Os gastos gerais da União com saúde têm se situado na faixa dos 120 a 130 dólares per capita nos últimos quatro anos, bem abaixo do valor de US$ 200/per capita recomendado pela OMS. A estagnação nos dispêndios torna-se mais grave, ao serem analisados os gastos governamentais com medicamentos, que evoluíram de cerca de 500 milhões de dólares, há três anos, para quase 700 milhões, no ano seguinte. O aspecto mais relevante ao ser considerada esta evolução, é que ela foi ditada pelo aumento de preços unitários dos medicamentos e não pelo aumento da abrangência no consumo dos mesmos.
 
Zenda é quase que totalmente dependente de medicamentos importados e as autoridades governamentais não têm poder para coibir os abusos praticados por um setor tipicamente oligopolista que apóia suas ações na essencialidade dos produtos que fabrica. As poucas iniciativas para a fabricação local, única alternativa para estancar a elevação abusiva dos preços, careceram de apoio governamental e sofreram forte oposição das companhias internacionais.
 
Outro problema que vem se agravando, em função do crescimento populacional e do processo migratório é o da moradia. Zenda contava ao final do ano retrasado, com um déficit habitacional estimado em 1,5 milhão de moradias. O atual sistema de financiamento à construção é gerido pela rede bancária particular e é baseado na concessão de empréstimos com garantia hipotecária, com juros baixos e 30 anos de prazo para pagamento.
 
A política governamental, indutora de juros elevados, pressionou o custo das hipotecas. O custo da construção, depois do início das obras civis de Itamonte, elevou-se acima da inflação, num período em que os salários foram achatados e que os níveis de desemprego aumentaram. Todos estes fatores contribuíram, em maior ou menor medida, para reduzir o ritmo da construção civil residencial e, assim, agravar o déficit de moradias. O aspecto visível do problema surge na periferia das grandes cidades, onde favelas e mocambos começam a ser notados e crescem com rapidez. A fim de mitigar o complexo problema do déficit habitacional vivenciado, o governo tem proporcionado facilidades para a obtenção do crédito imobiliário, o que, por sua vez, tem pressionado a elevação dos preços dos imóveis.
 
Somente a partir do ano passado, com a modernização dos processos de gestão de projetos e com a redução da demanda do governo por crédito foi possível contar com uma pequena queda nos juros, e o ritmo da construção civil começou a ganhar um novo impulso. Ao setor financeiro interessa a manutenção dos juros altos, a fim de obter elevados lucros financeiros, mesmo que em detrimento dos resultados finais da economia do país. Porém, em função do início do processo recessivo neste ano, as taxas de juros voltaram a subir significativamente, e a inflação poderá mesmo superar o teto estipulado pelas autoridades econômicas.
 
Apesar da pequena expansão populacional, o governo pouco investiu em saneamento básico no último ano, razão pela qual 65% da população de Zenda ainda não são servidas por esgotos, apesar de 95% dos núcleos urbanos, mesmo aqueles de pequena dimensão, situados em regiões rurais, já serem abastecidos com água tratada. Além disso, mais de 80% destas comunidades urbanas têm coleta adequada de lixo.
 
A grande carência a ser atendida é o tratamento dos esgotos, que requer da população e do governo um nível mais elevado de conscientização para arcar com os custos elevados dos sistemas de tratamento.
 
 
2.4  – SITUAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
 
Com o fortalecimento, em todo o mundo, do novo paradigma científico e tecnológico, a necessidade de desenvolvimento passou a ser vista em Zenda sob uma nova ótica.
 
As restrições ao desenvolvimento do País deixaram de ser encaradas apenas a partir da perspectiva da falta de capital para investimentos. Tornou-se claro que, além da necessidade de poupança, é essencial o acesso ao conhecimento e a novos recursos tecnológicos que permitam que os investimentos tornem a agropecuária e a indústria competitivas internacionalmente.
 
A economia de Zenda, baseada largamente em commodities, encontra dificuldades, em função do protecionismo dos países ricos, incidente também sobre a área do conhecimento científico e tecnológico.
 
O ensino tradicional de Zenda percebeu esta mudança e, há dez anos, durante a gestão do Reitor Petrônio, da Universidade de Mércia, houve um grande impulso às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação no País. Foram criados cursos stricto sensu nos níveis de mestrado e de doutorado; foram contratados professores e pesquisadores na área das ciências da natureza, instalado o Instituto Tecnológico de Zenda e criados novos programas no Centro de Desenvolvimento Mineral, da Universidade de Útica.
 
O Centro destacou-se pela adaptação inovadora de um processo para obtenção de níquel por via eletrolítica. Uma planta experimental está em funcionamento, há dois anos, com excelentes resultados, e a construção de uma planta industrial de grande capacidade está pendente, por conta da falta de disponibilidade de energia elétrica.
 
A fim de fazer convergir as políticas industrial e educacional, voltadas à ciência, tecnologia e inovação, o governo ofereceu à iniciativa privada terrenos, benefícios creditícios e renúncia fiscal para as empresas que se dispuserem a comprovar, anualmente, a contratação de trabalhadores, na proporção de pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) da mão de obra qualificada nos últimos dois anos.
Outra iniciativa destacada da Universidade de Mércia, há dois anos foi a criação de um Centro de Pesquisas Médico-Farmacêuticas, anexo ao Hospital Universitário. Este Centro contou, inicialmente, com apoio de verbas da OMS e assistência técnica de experientes pesquisadores de uma renomada universidade estrangeira, que transferiram o know-how necessário aos pesquisadores locais.
 
Apesar de pouco tempo passado desde a sua criação, o Centro conduziu um programa de cobertura vacinal contra doenças infectocontagiosas, com moderna tecnologia, que recebeu um prêmio da OMS e ajudou a reduzir os elevados índices de infecção, resultando na redução significativa da mortalidade infantil. Concomitantemente, pesquisas realizadas, nas últimas duas décadas, com o aporte financeiro da OMS proporcionaram ao Centro a produção de medicamentos genéricos, o que não tem sido do agrado das indústrias farmacêuticas internacionais instaladas no país e no exterior.
 
Todavia, com a posse do atual governo e o corte de verbas para a pesquisa, a OMS suspendeu a sua ajuda, causa maior da prolongada greve estudantil que o governo enfrentou, logo ao início de sua gestão.
 
A dimensão do quadro de cientistas e pesquisadores ainda é pequena em Zenda.
 
O interesse por investimentos em P&D vem crescendo na iniciativa privada, despertado pelo fato de que a competitividade de seus produtos, interna e externamente, vem sendo ameaçada. Os investimentos totais do País em CT&I ainda são modestos, cerca de 1% do PIB, com mais de 70% oriundos de verbas governamentais.
 
A Associação Industrial de Zenda, em convênio com o Instituto de Tecnologia vem, há cerca de um ano e meio, investindo em certificação, com base nas Normas ISO 9.000. Mais de 350 empresas aderiram ao programa, sendo que 122 já foram certificadas.
 
 
2.5- SITUAÇÃO MILITAR
 
As Forças Armadas de Zenda compõem-se de três forças singulares - Marinha, Exército e Aeronáutica, sob o comando do Ministério da Defesa. Em consonância com a Estratégia Nacional de Defesa (END) recentemente aprovada, constata-se que: (a) a composição dos efetivos das Forças Armadas tem aumentado, mesmo que de modo parcimonioso; (b) está em andamento a reorganização das Forças Armadas; e (c) estão sendo envidados esforços para reestruturação da Indústria de Material de Defesa de Zenda.
 
Naquilo que concerne ao armamento e às dotações logísticas, é notório que as Forças permaneceram por décadas com baixa taxa de modernização, em função das preocupações do governo com os seus gastos e com o controle do processo inflacionário.
 
As Forças Armadas de Zenda gozam de prestígio popular e suas fileiras de oficiais são preenchidas por jovens de boa escolaridade, pertencentes aos estratos médios da população. As perdas salariais da classe militar acumuladas nas últimas três décadas vêm sendo aos poucos recompostas, mas não atendem a todas as formações, pois os oficiais das áreas de tecnologia e medicina têm encontrado oportunidades mais vantajosas, em termos de remuneração. A carreira militar é vista como uma boa perspectiva de vida e o ensino nas academias militares é considerado de muito bom nível.
 
O serviço militar é obrigatório e todos os jovens se alistam para o treinamento nas forças armadas, ao atingirem a idade de 17 anos. A maior parte é dispensada. Pequena parcela dos alistados é treinada durante um período contínuo, de seis meses, ao fim dos quais se engajam profissionalmente ou passam a constituir a reserva das Forças. Outra pequena parcela dos alistados é treinada durante 8 meses, apenas durante os fins de semana. Ao término deste período, participam de manobras durante uma semana. Este contingente forma a Guarda Territorial de Zenda, força auxiliar comandada por oficiais da reserva das Forças Armadas, convocada em casos de calamidade pública ou conflito armado.
 
A doutrina militar de Zenda vem sendo permanentemente atualizada e os programas de treinamento são considerados eficazes. O grau de aprestamento é tido como bom, notadamente nas tropas de elite entre as quais se destacam o Corpo de Fuzileiros Navais e o Batalhão Eolo, da Brigada de Montanha.
 
A Marinha de Guerra tem um efetivo de 26.500 homens e conta com 47 navios de diversos tipos, sendo que o grosso da esquadra está estacionado na Base Naval de Útica.
 
O programa de modernização da Marinha está nucleado numa força de fragatas, de concepção atualizada, equipadas com mísseis e dispositivos para guerra eletrônica. Das quatro fragatas encomendadas, três foram recebidas. Atualmente, a Marinha moderniza o velho navio aeródromo “Agamenon", capitania da esquadra. Seu sistema de propulsão foi repotencializado, aumentando consideravelmente sua velocidade e raio de ação.
 
O sistema de armas do NAE passou a contar com novos canhões rotativos, com orientação eletrônica de tiro, além de mísseis superfície-ar e superfície- superfície.
 
O convés de voo foi reformado, e sua estrutura é compatível com a operação de aeronaves de asa rotativa, enquanto os problemas do sistema de catapulta não são superados para o embarque dos esquadrões de aviões a jato que deverão equipar o navio.
 
A Marinha conta com quatro submarinos convencionais, dois dos quais bastante atualizados. Sabe-se haver estudos da Marinha propondo a criação de uma base de submarinos em local não divulgado.
 
A Base Naval de Corinto abriga três corvetas, dois rebocadores de alto- mar, três navios-patrulha fluviais, dois navios-patrulha oceânicos, um navio- tanque e um navio hidrográfico.
 
O Exército conta com um efetivo com cerca de 60.000 homens, composto por uma Divisão de Exército desdobrada no ecúmeno estatal, com sede em Útica, uma Divisão Blindada, a mais poderosa do País, desdobrada ao Sul, com sede em Sulta e uma Brigada de Montanha, com sede em Útica. No total, o exército de Zenda possui 156 carros de combate operacionais, a maior parte dos quais pertencentes à Divisão Blindada.
 
A Força Aérea dispõe, para a consecução de suas missões, de 142 aeronaves, entre as quais, caças F-5 em processo de substituição ou modernização, operando a partir das bases aéreas de Sulta, Ática e de Útica, a maior do País.
 
Após a instalação dos últimos postos de radar no sul do país, todo o território de Zenda está coberto por um sistema moderno e eficiente de proteção e orientação de voo. Este sistema é utilizado também pelas forças militares para a detecção de aeronaves não autorizadas e orientação para a interceptação, o que confere um elevado grau de eficácia, mesmo aos F-5 que ainda constituem a espinha dorsal da força de defesa.
 
Durante a década de 90, a fronteira com os Estados Unidos do Sul passou a causar maiores preocupações ao País, em razão da exploração dos campos de gás na região. A fronteira com os EUS, que ficou apenas esboçada por mais de um século, sem um tratado formal que regulasse os seus limites, passou a ter importância crescente, o que culminou com as desavenças dos últimos anos em relação à demarcação terrestre próxima à linha da costa e ao seu prolongamento marítimo.
 
O desdobramento de forças dos EUS, reforçando suas guarnições ao longo da fronteira com Zenda, exigiu contramedidas que ainda estão em fase de implantação.
 
O Plano Nacional de Modernização das Forças Armadas de Zenda prevê para a região Sul:
 
Na esfera da Força Naval:
  • Modernização    da    Base    do    2º    Distrito    Naval    de    Corinto; (parcialmente realizada).
  • Aquisição de duas Corvetas novas e um Rebocador de alto-mar (parcialmente realizada - Rebocador já adquirido, entregue e operante).
  • Modernização de um Cruzador (em andamento).
  • Deslocamento para a área do 2º DN de um Batalhão de Fuzileiros, com capacidade de pronto emprego (parcialmente realizada).
  • Deslocamento  para  a  área  do  2º  DN  de  um  Esquadrão  de Helicópteros (parcialmente realizada).
  • Modernização de dois submarinos.

Na esfera da Força Terrestre:
  • Substituição dos velhos carros de combate M-41(não realizada).
  • Criação  de  seis  postos  de  fronteira,  no  nível  de  companhia (realizada).
  • Motorização da 27ª Brigada, estacionada em Corinto (realizada).
  • Modernização de um Esquadrão de Helicópteros (parcialmente realizada)

Na esfera da Força Aérea:
  • Instalação de cobertura radar para interceptação; (já realizado).
  • Modernização da Base Aérea de Sulta; (já realizada)
  • Ampliação das pistas dos aeroportos de Corinto, Ulm e Mesus; (só a de Corinto foi ampliada)
  • Substituição/modernização dos atuais F-5 (não realizada).
  • Instalação de um grupo de caças tipo C-1 (não realizada).

O Ministério da Defesa tem sido um grande incentivador dos programas de melhorias de estradas na região sul. A falta de estradas em bom estado é um fator limitante ao deslocamento e, portanto, de redução do potencial da Força Terrestre na região.

O programa da Força Terrestre inclui, ainda, a modernização do equipamento da Brigada de Montanha, desdobrada a oeste, e guardiã de toda a fronteira ao norte da entrada do Estige em território de Zenda. A dotação de helicópteros, prevista há longo tempo e ainda não integralmente realizada, é um entrave ponderável à atuação da Brigada no monitoramento da fronteira, em uma região particularmente acidentada e com vasta cobertura florestal.

As Forças Armadas de Zenda enfrentam atualmente, as seguintes questões:
  • Limitação de recursos orçamentários.
  • Inexistência de um Plano Nacional de Mobilização.
  • Dependência de fornecedores externos.
  • Baixa capacidade da indústria local em atender às demandas por materiais de defesa.
  • Equipamentos operacionais com vida útil ultrapassada.
  • Atraso na execução do Plano Nacional de Modernização.





 
ANEXO B – REPÚBLICA FEDERATIVA DE ZENDA
 
 
 
 
 
 
 
A = Ano corrente
 
 
EXPRESSÃO PSICOSSOCIAL
 
 
 
 
         
                 Dados populacionais em miles de habitantes                   
            
  
Regiões
        
A-4
        
A-3
        
A-2
        
A-1
            
Norte
        
14,2
        
14,4
        
14,6
        
14,9
            
Centro
        
11,1
        
11,3
        
11,5
        
11,7
            
Sul
        
8,3
        
8,5
        
8,8
        
8,9
            
Urbana
        
21,8
        
22,9
        
24,1
        
24,8
            
Rural
        
11,8
        
11,4
        
10,8
        
10,7
            
População Total
        
33,6
        
34,3
        
34,9
        
35,5
       
         
População das principais cidades em Milhões de habitantes, em A-1
            
Útica( R. Norte)
        
5,5
            
Atica( R, Norte)
        
2,1
            
Mesus( R. Central)
        
3,5
            
Corinto(R. Sul)
        
1,5
            
Sulta(R.   Sul)
        
2,6
       
 
         
  
Perfil Etário da População em A-1
        
  
%
        
  
% acum.
            
0 a 5 anos
        
15,9
        
15,9
            
6 a 14 anos
        
16,9
        
32,8
            
15 a 23 anos
        
15,7
        
48,5
            
24 a 32 anos
        
15,6
        
64,1
            
33 a 51 anos
        
14,1
        
78,2
            
51 a 59 anos
        
12,3
        
90,5
            
60 e mais
        
9,5
        
100
       
         
Densidade Populacional em A-1
            
  
Cidades
        
Área
  
Km2
        
Popul.
  
milhões
        
  
Hab/km2
            
Nórcia
        
160
        
6.1
        
38,1
            
Sagres
        
140
        
9.1
        
65,1
            
Mércia
        
250
        
6.3
        
25,2
            
Ulano
        
120
        
5.6
        
46,6
            
Cítia
        
140
        
5.3
        
37,8
            
rtia
        
390
        
3.8
        
9,7
            
TOTAL
        
1200
        
36.2
        
30,1
       
 
 
 
         
                                             Renda Média Familiar                                              
            
Extratos de Renda
        
%
            
Classe A (20% mais ricos)
        
  
11
            
Classe B
        
  
14
            
Classe C
        
  
21
            
Classe D
        
  
24
            
Classe E (20% mais pobres)
        
  
30
       
 
 
         
                                            Situação Educacional                                             
            
Matrículas ano A-1   (Milhões)
        
  
Total
        
  
Norte
        
  
Centro
        
  
Sul
            
Ensino Básico
        
  
5,1
        
  
2,3
        
  
1,7
        
  
1,1
            
Ensino Médio
        
  
2,1
        
  
0,8
        
  
0,92
        
  
0,38
            
Ensino Superior
        
  
0,5
        
  
0,2
        
  
0,22
        
  
0,08
       
 
População acima de 10 anos de idade: 12,8% de analfabetos Pop. entre 7 e 14 anos de idade: 6,5% dos jovens fora da escola Em cada 100 alunos matriculados: 11 não concluem o grau
 
A repetência média no primeiro grau é de 11%.
 
 
 
                     
                        
      
Gastos com       Educação
                    
      
Bilhões de US$
                                
Federal
                    
1,3
                                
Estadual
                    
0,9
                                
Municipal
                    
1,1
                                
Total
                    
3,3
                      
    
                   Custo de Construção de Escola Padrão para 500 alunos: US$ 550,000.00  
 
 
 
 
 
 
 
         
                               Situação do Setor de Saúde                                 
            
Mortalidade ano A-1 ( % )
        
Norte
        
Centro
        
Sul
            
Causas externas
        
13,1
        
14,0
        
15,7
            
Neoplasias malignas
        
11,9
        
8,8
        
6,5
            
Ap. digestivo
        
4,7
        
4,9
        
3,6
            
Ap. respiratório
        
10,3
        
10,1
        
14,1
            
Ap. circulatório
        
33,2
        
23,8
        
16,5
            
Infecções parasirias
        
11,2
        
22,3
        
26,2
            
Outras causas
        
15,6
        
16,1
        
17,4
            
Mortalidade infantil                                                                              
            
Óbitos/1.000 nascimentos
        
36,5
        
41,4
        
76,2
       
         
  
Rede Hospitalar e Pessoal Especializado
        
  
Norte
        
  
Centro
        
  
Sul
        
  
Total
            
mero de hospitais
        
326
        
281
        
148
        
755
            
Leitos/1000 hab.
        
5,1
        
3,8
        
2,4
        
4,0
            
Médicos/10.000 hab.
        
13,2
        
10,8
        
8,4
        
11,2
            
Paramédicos / 10.000 hab.
        
18,9
        
17,5
        
13,6
        
17,1
       
 
 
 
         
  
Gastos Gerais da União   com o custeio da Saúde
        
  
A-4
        
  
A-3
        
  
A-2
        
  
A-1
            
US$/hab./ano
        
  
131
        
  
122
        
  
120
        
  
127
            
Pessoal
        
  
2,43
        
  
2,55
        
  
2,71
        
  
2,81
            
Medicamentos
        
  
0,39
        
  
0,39
        
  
0,51
        
  
0,68
            
Outros
        
  
1,58
        
  
1,26
        
  
0,98
        
  
1,04
            
Gasto global (M US$)
        
4,4
        
4,2
        
4,2
        
4,5
       
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXPRESSÃO POLÍTICA
 
 
         
                   Câmara dos   Deputados                    
            
Partidos
        
Norte
        
Sul
            
PDS
        
64
        
15
            
PDC
        
12
        
18
            
PDZ
        
25
        
18
            
PR
        
7
        
14
            
PS
        
18
        
7
            
Total
        
126
        
72
       
 
         
                       Eleitorado (milhões de hab em A-1                         
            
Total do País
        
21,1
            
Urbano
        
15,8
            
Rural
        
5,3
            
Menor de 25 anos
        
3,1
            
Maior de 55 anos
        
2,3
            
Masculino
        
10,5
            
Feminino
        
10,6
       
         
Eleitorado por Partido e por Região Câmara
  
Eleições de 2014, milhões de votos
            
Partidos
        
Total
        
Urbano
        
Rural
        
Norte
        
Sul
            
P. Democrata Social
        
5,9
        
5,2
        
0,7
        
3,8
        
0,9
            
P. Democrata Cristão
        
2,7
        
2,1
        
0,6
        
0,7
        
1,1
            
P. Desenvolvimentista de Zenda
        
3,9
        
2,8
        
1,1
        
1,5
        
1,1
            
P.Ruralista
        
1,8
        
0,6
        
1,2
        
0,4
        
0,8
            
P. Socialista
        
3,6
        
2,9
        
0,7
        
1,1
        
0,4
            
Subtotal
        
17,9
        
13,6
        
4,3
        
7,5
        
4,3
            
Votos   brancos/nulos
        
1,8
        
1,3
        
0,6
        
1,1
        
0,3
            
Ausentes
        
1,4
        
0,9
        
0,4
        
0,7
        
0,3
            
Total
        
21,1
        
15,8
        
5,3
        
9,3
        
4,9
       
         
                        Eleições Presidenciais      (Milhões de votos A-3)                          
            
Candidatos
        
Total
            
  
Sr.   A Galba(eleito)- Colig.-PDS/PDC/PR
        
  
11,2
            
  
Sr.   M. Petrônio - Coligação PDZ/PS
        
  
7,4
            
Subtotal
        
18,6
            
Votos   brancos/nulos
        
1,1
            
Ausentes
        
1,4
            
Total
        
21,1
       
 
 
 
         
                   Câmara dos   Deputados                    
            
Partidos
        
Norte
        
Sul
            
PDS
        
64
        
15
            
PDC
        
12
        
18
            
PDZ
        
25
        
18
            
PR
        
7
        
14
            
PS
        
18
        
7
            
Total
        
126
        
72
       
 
 
 
 
         
  
Governos Eleitos-Coligação
        
  
Estado
        
  
Região
        
  
Partido
            
J.   Esteban-PDS/PDC/PR
        
Norcia
        
Norte
        
PDS
            
M.Slaviero-PDS/PDC/PR
        
Sagres
        
Norte
        
PDS
            
G. Graco-PS/PDZ
        
Mércia
        
Centro
        
PS
            
E.Mes-PS/PDZ
        
Ulano
        
Centro
        
PS
            
A.Agrícola-PDZ/PS/PR
        
rtia
        
Sul
        
PR
            
J. Aquino-PDS/PDC/PR
        
Cítia
        
Sul
        
PDC
       
 
 
 
 
         
Deputados mais votados
        
Estado
        
Partido
            
A. Bolchini
        
Sagres
        
PDS
            
S. Hermes
        
Mércia
        
PS
            
M. Stagirita
        
Sagres
        
PDC
            
E. Poilú
        
Pártia
        
PR
            
D. Robertson
        
Sagres
        
PDZ
       
 
 
 
EXPRESSÃO ECONÔMICA
 
         
Evolução do PIB
  
(bilhões de US$)
        
  
A-4
        
  
A-3
        
  
A-2
        
  
A-1
            
Global
        
97,2
        
101,2
        
104,1
        
107,2
            
Setor Primário
        
22,4
        
23,7
        
23,1
        
22,3
            
Setor Secundário
        
31,1
        
32,1
        
32,8
        
33,8
            
Setor Terciário
        
43,7
        
45,4
        
48,2
        
51,1
            
Pib Per capita:   US$
        
2,893
        
2,951
        
2,982
        
3,019
       
         
Em Bilhões de US$
        
A-4
        
A-3
        
A-2
        
A-1
            
Balança Comercial
        
3,4
        
3,4
        
4,3
        
3,4
            
Exportações
        
10,5
        
10,6
        
11,8
        
11,5
            
Importações
        
7,1
        
7,2
        
8,5
        
9,1
            
Serviços ( líquido)
        
-2,1
        
-2,1
        
-1,8
        
-1,6
            
Transf.Unil.(líquido)
        
0,3
        
0,4
        
0,3
        
0,5
            
Transações   Correntes
        
1,6
        
1,7
        
1,8
        
1,3
            
Capital
        
0,9
        
0,9
        
0,6
        
-1,9
            
Investimento - líquido
        
0,9
        
1,3
        
1,2
        
- 0,7
            
Financiamento
        
2,4
        
2,4
        
1,8
        
1,2
            
Amortizações
        
-2,4
        
-2,8
        
-2,7
        
-2,4
            
Empréstimos/moeda
        
*
        
*
        
0,3
        
*
            
Estoque (Bilhões de US$)
        
A-4
        
A-3
        
A-2
        
A-1
            
vida Externa Total
        
16,6
        
16,2
        
15,3
        
14,0
            
Reservas Internacionais
        
4,5
        
7,1
        
9,5
        
8,9
            
vida Interna Total
        
15,1
        
15,3
        
13,5
        
12,2
       
         
Indicadores Financeiros
        
A-4
        
A-3
        
A-2
        
A-1
            
Taxa de Inflação
        
33,2
        
38,5
        
38,1
        
26,2
            
Taxa Interna   de Juros
        
48,2
        
53,5
        
58,1
        
56,2
       
 
 
 
 
 
         
                                       Orçamento da União em A                                        
            
Despesas (biles de US$)    
        
Federal   
        
Estadual
        
Municipal    
        
Total   
            
Custeio
        
6,2
        
7,1
        
4,7
        
18,0
            
Pessoal
        
2,8
        
3,2
        
1,9
        
7,9
            
Saúde
        
1,4
        
1,6
        
1,4
        
4,4
            
Educação
        
1,3
        
0,9
        
1,1
        
3,3
            
Outros
        
0,7
        
1,4
        
0,3
        
2,4
            
Investimentos
        
3,9
        
4,2
        
0,6
        
8,7
            
Educação
        
0,2
        
0,4
        
0,2
        
0,8
            
Saúde
        
0,3
        
0,6
        
0,1
        
1,0
            
Energia
        
1,7
        
0,5
        
zero
        
2,2
            
Transportes
        
0,9
        
1,1
        
zero
        
2,0
            
Defesa
        
0,3
        
zero
        
zero
        
0,3
            
Saneamento/Habitação
        
0,2
        
0,5
        
0,2
        
0,9
            
Outros
        
0,3
        
1,1
        
0,1
        
1,5
            
Previdência Social
        
2,1
        
1,7
        
2,1
        
5,9
            
Amortização e juros
        
4,2
        
1,2
        
0,3
        
5,7
            
Transferências Const.
        
1,8
        
zero
        
zero
        
1,8
            
Total
        
18,2
        
14,2
        
7,7
        
40,1
       
         
Receitas
        
Federal
        
Estadual
        
Munic.
        
Total
            
Arrecadão tributos
        
16,1
        
13,7
        
5,3
        
35,1
            
Transferências const.
        
zero
        
zero
        
1,8
        
1,8
            
Financiamentos
        
2,1
        
0,5
        
0,6
        
3,2
            
Total
        
18,2
        
14,2
        
7,7
        
40,1
       
 
 
 
         
Principais   Produtos de Exportação
        
Principais   Produtos de Importação
            
Complexo soja
        
Petróleo e combustíveis
            
Carnes e aves industrializadas
        
Equipamento de transporte
            
Minerais não-ferrosos
        
Produtos químicos e farmacêuticos
            
Minério de ferro
        
Fertilizantes e Defensivos Agrículas
            
Chapas e fertis de aço
        
Alimentos
            
Madeira e polpa de madeira
        
Vestuário
            
Sapatos e artigos de couro
        
       
 
 
 
         
  
Perfil do Comércio Exterior em A-1 (%)
            
                               Exportações                                 
            
Prod. pririos
        
40,1
            
Prod. semimanufaturados
        
21,3
            
Prod. industrializados
        
38,6
            
                               Importações                                
            
Bens de Consumo
        
25,1
            
Matérias - Primas
        
17,2
            
Combustíveis
        
27,1
            
Bens de Capital
        
18,4
            
Máq.   e Mat. Elétrico
        
12,2
       
 
 
 
         
Receitas Tributárias (biles de US$)
        
  
A-4
        
  
A-3
        
  
A-2
        
  
A-1
            
Federais
        
12,7
        
13,1
        
13,3
        
15,1
            
I. Renda
        
5,8
        
6,1
        
6,2
        
7,4
            
I. Importação
        
0,8
        
0,8
        
1,1
        
1,1
            
I.        Consumo Energia
        
0,2
        
0,2
        
0,2
        
0,4
            
Taxas   Diversas
        
0,7
        
0,7
        
0,7
        
0,8
            
Contribuição Social
        
5,2
        
5,3
        
5,1
        
5,4
            
Estaduais
        
12,6
        
13,1
        
13,2
        
13,9
            
I. Valor Adicionado
        
12,6
        
13,1
        
13,2
        
13,9
            
Municipais
        
4,8
        
5,1
        
5,2
        
5,3
            
I. Bens Imóveis
        
4,1
        
4,3
        
4,5
        
4,5
            
Taxas   Diversas
        
0,7
        
0,8
        
0,7
        
0,8
            
Total
        
30,1
        
31,3
        
31,7
        
34,3
       
 
 
 
EXPRESSÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
 
 
 
 
Consumo de Petróleo e derivados
 
50.000B/dia de petróleo e 177.000 b/d de derivados
 
 
Gás Natural
 
Prodão Interna: 3 milhões de m3/d (52% do consumo) Reservas de Gás Natural: 100 bilhões de metros bicos
 
 
         
Preços de Importação (US/bbl)
        
A-4
        
A-3
        
A-2
        
A-1
            
  
Petróleo
        
  
15,1
        
  
15,3
        
  
15,3
        
  
14,8
            
  
Derivados
        
  
28,2
        
  
29,1
        
  
30,3
        
  
31,5
       
 
 
 
 
 
                     
                        
             Geração de       Energia Elétrica               
                                
      
Potência Instalada
                    
      
MW
                                
Hidrelétrica Uno
                    
3.500
                                
Hidrelétrica Tapi
                    
2.100
                                
Outras Hidrelétricas
                    
2.345
                                
Termelétricas a       gás
                    
4.240
                                
Total
                    
12.185
                      
    
                   Proj. Itamonte: 5.000 MW de potência Equiv. à 37 bilhões de kwh de geração Cerca de 40% da atual oferta de E.E. Cerca de 15% da oferta total de energia Custo Total estimado 6.6 Bilhões US$  
 
 
 
Energia elétrica total consumida no país: 90.8 bilhões de kWh
 
 
Custo de Construção de Hidrelétrica de grande porte:
 
US 1.330/kw instalado, completa, ex-transmissão.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                     
                        
                   Consumo em A-1:   0.7 tep/       hab/ ano                            
                                
      
Matriz Energética
                    
      
(milhões de TEP/ano)
                    
      
%
                                
Petróleo
                    
      
11,3
                    
      
45
                                
Gás Natural
                    
      
3,1
                    
      
12
                                
Carvão       Mineral
                    
      
1,8
                    
      
7
                                
Lenha       e Carvão       Vegetal
                    
      
3,2
                    
      
13
                                
Hidráulica
                    
      
5,8
                    
      
23
                                
Total
                    
25,2
                    
100
                      
    
                   Obs.: Tep = tonelada equivalente de petróleo  
 
 
 
         
  
Setor Metalúrgico Reservas e Produções Mais Importantes
        
  
  
Reservas(t)
        
  
  
Produção (t)
            
Minério de Ferro
        
1 Bilhão
        
21,3 M
            
Minério de Níquel
        
150,5 M
        
5,500/a
            
Minério de Cromo
        
12,2M
        
2,500/a
            
Rocha Fosfática
        
200 Bilhões
        
zero
            
Calcário
        
19 Bilhões
        
       
 
 
 
         
  
Produção Metalúrgica Produção de Aço (Milhões de ton.)
        
  
  
A-4
        
  
  
A-3
        
  
  
A-2
        
  
  
A-1
            
Planos
        
4,1
        
4
        
4,1
        
3,8
            
Semi-acabados
        
1,1
        
1,1
        
1,3
        
1,4
            
Total
        
5,2
        
5,1
        
5,4
        
5,2
       
 
Produção de aços especiais:
 
0.5 milhões de ton /ano (Cromo quel Cr Ni)
 
         
Setor Agropastoril
        
Agrícola
        
Pastoril
        
Número
        
Ha por
            
Distribuição de Terras
        
  
Milh. ha
        
  
Milh.ha
        
  
Estabel.
        
  
Estabel.
            
Nórcia
        
0,6
        
1
        
39.020
        
41
            
Sagres
        
0,4
        
0,3
        
17.950
        
39
            
Mércia
        
5,1
        
8,7
        
157.471
        
87
            
Ulano
        
0,5
        
2,5
        
54.545
        
55
            
Cítia
        
1,4
        
4,5
        
82.190
        
73
            
Pártia
        
10
        
1,3
        
86.600
        
300
            
TOTAL
        
18
        
18,3
        
_
        
_
       
         
  
Produção Agrícola Grãos
        
A-2
        
A-1
            
Área mil ha
        
Produção mil t
        
Área mil ha
        
Prodão mil t
            
Milho
        
4.000
        
12.100
        
3.600
        
10.800
            
Soja
        
4.100
        
9.200
        
3.900
        
8.900
            
Trigo
        
1.000
        
2.500
        
600
        
1.700
            
Arroz
        
800
        
4.500
        
850
        
4.700
            
Sorgo
        
500
        
1.500
        
500
        
1.300
            
Feijão
        
200
        
450
        
230
        
500
       
 
 
 
         
  
Indicadores da atividade agrícola
  
(2000 = 100, deflator   IGP)
        
  
  
A-4
        
  
  
A-3
        
  
  
A-2
        
  
  
A-1
            
  
Preços médios exportação
        
  
102
        
  
105
        
  
104
        
  
102
            
  
Custo Fertilizantes
        
  
104
        
  
105
        
  
107
        
  
112
            
Custo Defensivos
        
99
        
103
        
106
        
110
            
  
mero de tratores   vendidos
        
  
1,655
        
  
1,735
        
  
1,433
        
  
1,378
       
 
EXPRESSÃO MILITAR
 
 
 
 
 
 
 
Efetivo: 59.500 homens
 
 
FORÇA TERRESTRE
 
 
 
 
 
-  1ª Divisão de Exército, sediada em Útica
 
·                     13ª Brigada de Infantaria Motorizada - Brigada Escola - Útica, desdobrada entre Niquelândia e Queda Grande;
 
·                     14ª Brigada de Infantaria Motorizada - Lérida, desdobrada entre Prana, Kós e Massa;
 
·                     15ª Brigada de Infantaria - apenas dois batalhões - Bactriana - Prada;
 
 
·                     17ª Brigada Aero Transportada - apenas dois batalhões - Útica.
 
 
-  2ª Divisão de Exército, sediada em Sulta
 
·                     21ª Brigada de Cavalaria Motorizada - Sulta - desdobrada entre Ribeira, Ulm, Tirana e Astra;
 
·                     22ª Brigada Blindada, Mesus;
 
 
 
·                     27ª Brigada de Cavalaria Mecanizada - Corinto - desdobrada entre Dunas, Mirene e Beira;
 
·                     Brigada de Montanha - sediada em Ática - desdobrada entre Picos, MontMor, Cerrada e Troiana.
 
 
 
 
 
 
 
 
FORÇA NAVAL
 
 
Efetivo global de 26.500 homens
 
Corpo de Fuzileiros Navais com efetivo de 4.600 homens
 
 
 
 
-  Base Naval de Útica
 
·            1  Cruzador  classe  Sverdlov,  repontecializado,  canhão  principal  152mm, mísseis                 AA/AS.
 
·            6 Fragata classe FFG7, 2 helicópteros, mísseis SA/SS, torpedeira.
 
·            3 Destroyers classe Gearing, canhões 127mmm/1 helicóptero;
 
·            5 corvetas classe HDP-1.000, 6 torpedos, canhão 76mm;
 
·            4 navios varredores costeiros classe " Adjutant", met. 20mm " twin";
 
·            2 navios varredores classe MSC 268;
 
·            1 navio recuperador de torpedos;
 
·            4 lanchas de desembarque;
 
·            4 rebocadores sendo 1 de alto mar e três de porto;
 
·            1 navio-tanque 3.500t, 10 tanques, 2.200t de combustíveis diversos;
 
·            1 navio transporte de tropas, classe "Paul Revere" (1.600homens);
 
·            1 navio oceanográfico;
 
·            1 navio-escola;
 
·            4 submarinos classe IKL 209 (1.400t);
 
 
Junto à base naval de Útica encontram-se localizados o Comando do Corpo de Fuzileiros Navais, a base de submarinos e a maior parte dos estaleiros e oficinas que dão suporte a Armada.
 
 
 
 
 
-  Base Naval de Corinto
 
 
·            3 corvetas classe Thetis, tipo 420;
 
·            2 lanchas fluviais;
 
·            2 rebocadores de alto mar;
 
·            1 navio tanque, 1.100, capacidade para 800t de combustíveis diversos;
 
·            1 navio hidrográfico/balizador.
 
 
 
FORÇA AÉREA
 
 
Bases principais: Útica e Sulta
 
Aeroportos de desdobramento: Corinto, Ática (pista longa) Ulm, Mesus, (pista curta).
 
Aeronaves:
 
 
   46  F5-E
 
   08  F4-G
 
   18  F4-J
 
   21  MB  339-A
 
·                     22 BA HAWK 100
 
   05  LC  130-H
 
   02  KC  130-H
 
   05 KC 137
 
·                     03 Beachcraft Baron
 
·                     12 UH-1H
 
 
Distribuídas conforme quadro a seguir:
 
         
Base
  
Aérea de Sulta
        
Base
  
Aérea de Utica
        
  
Base Aérea de Corinto
        
Base
  
Aérea de Mesus
        
Base
  
Aérea de Ulm
        
Base
  
Aérea de Ática
            
  
16 F 5-E
        
  
12 F 5-E
        
  
02 KC 130- H
        
22 BA
  
Hawk 100
        
  
21 MB
  
339-A
        
  
18 F 5-E
            
  
08 F 4-G
        
  
02 KC 137
        
  
03 KC 137
        
        
        
  
12 UH-1H
            
  
18 F 4-J
        
  
05 LC 130- H
        
03
  
Beachcraft   Baron
        
        
        
       
 
 
 
ANEXO C – ESTADOS UNIDOS DO SUL
 
 


SITUAÇÃO
 
 
 
Os Estados Unidos  do Sul (EUS), país que passou por um processo de democratização no final dos anos 90, é administrado por uma coligão composta pelos três maiores partidos nacionais: Partido Republicano (PR), Partido Nacional Democrata (PND) e União Trabalhista Estadunidense (UTE) que governa o país desde a metade da década passada, com amplo apoio popular. O Presidente João Menezes, prosseguindo com a política de seus antecessores, vem cumprindo as metas proposta no V Plano Nacional de Desenvolvimento (V PND) com relativo sucesso.
 
 
O V PND tem contemplado, com maciços investimentos, as áreas de educação, saúde, transportes e de ciência e tecnologia. Um ambicioso projeto de industrialização vem sendo executado de forma a diminuir a dependência do mercado externo.
 
 
Com crescimento médio anual de 5,6% do PIB, o país conseguiu um acordo muito vantajoso com o FMI, referente ao parcelamento de sua dívida externa. Entretanto, os objetivos propostos pelo Governo Menezes vêm sendo ameaçados pela variação nos preços do petróleo no mercado mundial, sendo total a dependência dos EUS dessa fonte de energia e, mais recentemente, pelos efeitos da crise econômica mundial. Tal situão tem levado setores da oposição, com forte apoio das elites, a cobrar atitude mais dura do presidente Menezes com referência às questões fronteiriças com a República Federativa de ZENDA, de maneira que o país possa ter acesso às reservas petrolíferas existentes ao sul da foz do Rio Estige.
 
 
No campo militar, a criação do Ministério da Defesa, no final da década passada, contribuiu substancialmente para a integração das Forças Armadas dos EUS, que vêm passando por processo de reaparelhamento. A realização anual, desde 2005, de operações combinadas na Rego de Dunas, Granadina e Fez tem demonstrado o alto grau de aprestamento de suas Forças Armadas, que vêm substituindo parte de seu contingente de conscritos por militares profissionais de modo a atingir, até A+2, um índice de profissionalização de cinquenta por cento no Exército. Entretanto, as Forças Armadas dos EUS ainda continuam muito dependentes de importações, particularmente quanto a itens como munição, peças de reposição para aeronaves e equipamentos para guerra eletrônica. Dentro do projeto de modernização das Forças Armadas, os EUS procuram parceiros para o desenvolvimento de um veículo blindado leve de reconhecimento e um veículo blindado para o transporte de pessoal, ambos sobre rodas.
 
 
No âmbito internacional, os EUS mantêm boas relações com a República Central tendo acenado recentemente com a possibilidade de
 
 
 
 
investimento na melhoria da rodovia que liga TURIS ao porto de HAZUZ, a fim de diminuir os custos de transporte da REPÚBLICA CENTRAL, além de conceder empréstimos para serem aplicados no Plano de Irrigação Nacional do país vizinho. Suas ligações com a NORTLÂNDIA são cordiais, havendo o interesse de maior participão comercial com aquele país, através do aumento da exportação de seus gos, cuja safra vem batendo recordes de produção a cada ano.
 
 
Os EUS receberam no início do ano uma missão diplomática do país AZUL, potência mundial, com o objetivo de iniciar conversações para o ingresso daquele país em uma área de livre comércio.
 
 
Recentemente os EUS ofereceram ajuda militar à REPÚBLICA CENTRAL, a ser concretizada com a participão de assessores militares dos EUS nas Forças Armadas da RC.
 
 
Em seu último pronunciamento a Nação, quando fez um balanço de seu governo, o presidente Menezes, ressaltou seu desejo de manter boas relações com ZENDA e integrar a Zona de Livre Comércio (ZLC), idealizada por ZENDA, a ser formada pelos países da região.
 
 
 
 
 
 
 
 
INDICADORES - EUS (A-1)
 
         
·                   PIB CRESCIMENTO (VARIÃO   %)
        
5,6%
            
·                   PIB (US$   bilhões - pros correntes)
        
87,4
            
·                   POPULAÇÃO (milhões/habitantes)
        
27,9
            
·                   RENDA "PER CAPITA" (US$ )
        
3.132,61
            
·               SETOR INDUSTRIAL (Variação).
        
8,0%
            
·                   Participação   no PIB
        
26,0%
            
·                   SETOR AGROPECUÁRIO (Variação)
        
4,6%
            
·                   Participação   no PIB
        
46,0%
            
·                   SETOR DE   SERVIÇOS (Variação)
        
7,8%
            
·                   Participação   no PIB
        
28,0%
            
·                   INFLÃO
        
3,4%
       
 
 
FORÇAS ARMADAS
 
 
FORÇA NAVAL
 
 
Efetivo global de 18.500 homens
 
Corpo de Fuzileiros Navais com o efetivo de 3.500 homens
 
 
-   Base Naval de ALMOVAR
 
·   04 Fragatas classe Lupo, mísseis SS, canhão 127 mm, ASTT, 01 helicóptero);
 
·   03 Destroyers classe Gearing, canhões 127 mm, 01 helicóptero;
 
·   03 Corvetas HDP 1000, 06 (seis) torpedos, canhão 76 mm;
 
·   03 Corvetas classe Thetis, tipo 420;
 
·   04 Navios Varredores Costeiros classe Adjutant;
 
·   01 Navio Transporte de Tropas (1.500 homens);
 
·   01 Navio Tanque 3.000 Ton;
 
·   04 Embarcações de Desembarque;
 
·   02 Navios Hidrográficos/Balizadores;
 
·   01 Navio Escola;
 
 
-   Base Naval de HAZUZ
 
·                                         01 Navio Oceanográfico;
 
·                                         03 Submarinos classe Oberon;
 
·                                         02 Navios Patrulha (1.200 ton);
 
·                                         01 Rebocador de porto;
 
·                                         01 Rebocador de alto mar.
 
 
 
 
 
 
FORÇA TERRESTRE
 
 
Efetivo: 48.000 homens
 
 
-    Divisão de Exército (UMBROSA)
 
·   16ª Brigada de Infantaria Motorizada (PERUZ)
 
 
·   17ª Brigada de Infantaria de Montanha (UMBROSA)
 
 
 
-    Divisão de Exército (MERCATO)
 
·   11ª Brigada de Cavalaria Motorizada (MERCATO)
 
 
·   19ª Brigada de Infantaria Motorizada (HAZUZ)
 
 
 
-    Divisão de Exército (ALMOVAR)
 
·   32ª Brigada Mecanizada (ALMOVAR)
 
 
·   35ª Brigada Blindada (CERES)
 
 
 
 
 
 
 
 
FORÇA AÉREA
 
 
Efetivo: 8.500 homens Aeronaves:
 
  49 F5E;
 
 
·                 18 Lockeed T-33;
 
 
  23 C 130 H;
 
 
·                 02 Cesna 550 Citation II;
 
 
·                 03 Beechcraft Baron;
 
 
·                 10 Jet Ranger III.
 
 
 
 
 
Distribuídas conforme quadro a seguir:
 
         
Base Aérea
  
de HAZUZ
        
Base Aérea
  
de MERCATO
        
Base Aérea
  
de CERES
        
Base Aérea de
  
UMBROSA
        
Base Aérea
  
de TUPIM
            
14 F5-E
        
18 Locked T   33
        
15 F5-E
        
03 C 130-H
        
20 F5-E
            
  
10 C 130-H
        
  
10 C 130-H
        
05 Jet Ranger III
        
        
            
02 Cesna 550 Citation II
        
        
        
        
            
03 Beechcraft   Baron
        
        
        
        
            
05 Jet Ranger III
        
        
        
        
       
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO D – REPÚBLICA CENTRAL


 
 
SITUAÇÃO
 
 
A República Central (RC) vive num processo de instabilidade política com sucessivas alternâncias no poder. O presidente Brece Arcondes vem governando o país com algumas restrições individuais. O Partido Democrático Central (PDC), no poder desde o início da década de oitenta, apesar de possuir maioria na Câmara e no Senado, não goza de amplo apoio popular, servindo mais aos anseios das camadas mais privilegiadas da população, em detrimento das causas sociais.
 
Os grandes produtores rurais da RC, diante da elevação dos custos
 
 
no transporte de gos, escoados pelo Porto de Hazuz, que tem provocado reflexos na competitividade de seus produtos no mercado mundial, vem pressionando o presidente Brece a negociar condições mais vantajosas para o escoamento da safra agrícola com os EUS ou em um futuro próximo, com a República de Zenda.
 
A situão interna da RC também é preocupante em face da
 
 
queda, por dois anos seguidos, do PIB, cuja tendência se acentua, face à crise econômica na região.
 
A população anseia por reformas sociais e econômicas que possam trazer mais desenvolvimento ao país e que permitam a melhor distribuição da terra, hoje nas mãos de grandes proprietários rurais.
 
O Movimento Revolucionário pela Terra (MRT), atuante na Região Noroeste do país, há cerca de três décadas, tenta a implantão de um novo regime político. Mais recentemente a união do MRT com o narcotráfico tem sido motivo de preocupão, não para o governo da RC, como também, dos países vizinhos. No momento, a situão permanece indefinida, sofrendo o MRT fortes revezes diante das Forças Legais.
 
As Forças Armadas da RC possuem equipamentos obsoletos e desgastados, entretanto as Unidades que atuam contra o MRT,
 
 
 
 
principalmente, as da Brigada de Infantaria Leve, estão bem equipadas e receberam, recentemente, meios modernos de combate e de apoio ao combate. Porém, de uma maneira geral, as Forças Armadas da RC são bem treinadas e conscientes de sua missão. A RC é totalmente dependente do mercado externo para aquisição de material de emprego militar.
 
O Plano de Irrigão Nacional (PIN), lançado pelo governo, com a
 
 
utilização das águas do Rio Estige, foi a forma encontrada pelo presidente Brece para acalmar os ânimos dos produtores rurais, porém este ainda carece de aporte financeiro para a sua plena execução.
 
INDICADORES RC (A-1)
 
         
·                   PIB CRESCIMENTO (VARIAÇÃO %)
        
2,8%
            
·                   PIB (US$ bilhões) - preços correntes
        
37,4
            
·                   POPULAÇÃO   (milhões/habitantes)
        
10,4
            
·                   RENDA "PER CAPITA" - US$ -
        
3.596,15
            
·                   SETOR INDUSTRIAL (Variação).
        
1,0%
            
·                   Participão no PIB
        
15,0%
            
·                   SETOR AGROPECUÁRIO (Variação)
        
3,8%
            
·                   Participão no PIB
        
61,0%
            
·                   SETOR DE SERVIÇOS (Varião)
        
3,6%
            
·                   Participão no PIB
        
24,0%
            
·                   INFLAÇÃO
        
6,1%
       
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO E – REPÚBLICA PARLAMENTARISTA DA NORTLÂNDIA
 
 
 
SITUAÇÃO
 
 
A Nortlândia é um país de regime parlamentar cuja estabilidade política vem desde o tempo de sua independência. Os dois maiores partidos do país, o Partido Democrático (PD) e o Partido Conservador (PC), alternam-se no poder de maneira equilibrada e democrática.
 
Atualmente no poder, o PD mantém relações fraternas com todos
 
 
os países da região; ZENDA, REPÚBLICA CENTRAL e ESTADOS UNIDOS DO SUL, apesar de suas fortes ligações com os antigos colonizadores e sua política reconhecidamente isolacionista.
 
Seus sistemas de educação e de saúde atendem favoravelmente a população, cuja renda per capita é a maior da região.
 
País altamente industrializado, sem grandes espaços agricultáveis, tem em ZENDA seu grande parceiro comercial no fornecimento de produtos agropecuários.
 
Recentemente, alguns setores de sua economia estabeleceram,
 
 
também, laços comerciais com os EUS, na busca de novos mercados. Os fundamentos econômicos apresentam já alguns anos os melhores índices alcançados da região. O IDH já aproxima o país dos vinte mais elevados no mundo.
 
Suas Forças de Auto Defesa são totalmente profissionais e de excelente nível de aprestamento. A grande parte dos materiais e equipamentos de sua dotão é produzida no próprio país.
 
INDICADORES NORTLÂNDIA em A-1
 
         
·                    PIB CRESCIMENTO (Variação)
        
4,3%
            
·                    PIB (US$   bilhões - pros correntes)
        
76,4
            
·                    POPULAÇÃO (milhões/habitantes)
        
4,3
            
·                    RENDA "PER CAPITA" (US$)
        
17.813,95
            
·                    SETOR INDUSTRIAL (Variação).
        
3,9%
            
·                    Participação no PIB
        
4,1%
            
·                    SETOR AGROPECUÁRIO (Variação)
        
3,0%
            
·                    Participação no PIB
        
13,0%
       
 
 
 
         
·                    SETOR DE SERVIÇOS (Variação)
        
35,0%
            
·                    Participação no PIB
        
52,0%
            
·                    INFLAÇÃO
        
0,3%
       
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORÇAS ARMADAS
 
 
 
FORÇA NAVAL
 
 
 
 
Efetivo global de 18.000 homens
 
Corpo de Fuzileiros Navais com efetivo de 5.000 homens
 
 
- Base Naval de DAZEN
 
·                                         07 Fragatas classe Lupo, mísseis SS, canhão 127mm, ASTT, 01 helicóptero;
 
·                                         03 Destroyers classe Gearing, canhão 127 mm, 01 helicóptero;
 
·                                         03 Corvetas classe HDP-1000, 06 torpedos, canhão 76 mm;
 
·                                         01 Navio Transporte (1.200 homens);
 
·                                         01 Navio Tanque 4.000 Ton;
 
 
 
 
·                                         08 Embarcações de Desembarque;
 
·                                         05 Submarinos classe IKL 209 (1400 Ton).
 
 
-   Base Naval de GERBER
 
·                                         03 Corvetas classe Thetis - 420
 
·                                        04 Navios Varredores Costeiros classe Adjutant;
 
·                                        01 Navio Escola e;
 
·                                        04 Rebocadores;
 
·                                        02 Navios Patrulha de 1.500 Ton.
 
 
-   Base Naval de STAVAGI
 
·                                        02 Navios Oceanográfico;
 
·                                        03 Navios Hidrográficos/Balizadores;
 
·                                        02 Navios Patrulha de 500 Ton
 
 
FORÇA TERRESTRE
 
 
Efetivo: 28.000 homens
 
 
-   Comando da Montanha (SHARGER)
 
21ª Brigada de Infantaria de Montanha (KIEN) 22ª Brigada de Infantaria de Montanha (SUNDY)
 
 
-   Comando do Altiplano (KSTAO)
 
Brigada de Infantaria Aeroterrestre (KSTAO) Brigada de Forças Especiais (KSTAO)
 
 
-   Comando do Litoral (DAZEN)
 
Brigada Blindada (GERBER)
 
Brigada Mecanizada (STAVAGI) 7ª Brigada Mecanizada (DAZEN)
 
 
FORÇA AÉREA
 
 
-  Efetivo: 14.000 (quatorze mil) homens Aeronaves:
 
- 35 A4
 
- 21 F16-A
 
-  17 Antonov Na-32B
 
- 22 Boeing 757-225
 
-  09 Lockeed 1.188 Electra
 
-  01 Boeing 737-58N
 
-  03 Beechcraft Baron
 
-  12 BA Hawk 570 A
 
Distribuídas conforme quadro a seguir:
 
 
 
 
 
         
  
Base Aérea de   DAZEN
        
  
Base Aérea de   KSTAO
        
  
Base Aérea de   SARGER
            
35 A4
        
10 Antonov Na-32B
        
21 F16-A
            
03 Antonov Na-32B
        
12 Boeing   757-225
        
04 Antonov NA-32   B
            
22 Boeing   757-225
        
09 Lockeed 1-188 Electra
        
05 Boeing   757-225
            
09 Lockeed 1.188 Electra
        
12 BA   Hawk 570 A
        
03 Beechcraft Baron
            
01 Boeing 737-58N
        
        
            
03 Beechcraft   Baron
        
        
            
12 BA Hawk 570 A
        
        
            
        
        
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